O Ministério Público do Estado de Mato Grosso se manifestou contra o pedido da defesa de Ricker Maximiano de Moraes pedido da defesa do policial militar Ricker Maximiano de Moraes para a realização de um exame de insanidade mental. Ricker é réu por tentativa de homicídio contra um adolescente em 2018 e está preso, acusado de assassinar a própria esposa em maio deste ano.
O promotor de justiça Rodrigo Ribeiro Domingues classificou a solicitação como "manifestamente tardia e oportunista", sem fundamento legal. Para o MP, o objetivo é "retardar o regular andamento da ação penal", especialmente porque o caso de 2018, um crime doloso contra a vida, já tem data marcada para a sessão do Tribunal do Júri.
O militar foi denunciado por tentar tirar a vida de W.V.S.C., então com 17 anos, em junho de 2018. De acordo com o MP, o crime, um tiro pelas costas do menor, foi por motivo fútil e com recurso que dificultou a defesa da vítima. Mais recentemente, em maio, o policial militar foi preso pelo assassinato de sua esposa, Gabrielli Daniel de Souza, de 31 anos.
Após a morte de Gabrielli, a defesa de Ricker havia solicitado a conversão da prisão em domiciliar, alegando um "transtorno depressivo recorrente" por "motivos humanitários". A defesa de Ricker alegou um "histórico clínico ao longo dos últimos anos, quadro psiquiátrico grave e contínuo, atestado por profissionais especializados", mencionando transtorno delirante específico, episódio depressivo grave e reações agudas ao estresse.
No entanto, o Ministério Público argumenta que não há "qualquer dúvida razoável ou elemento concreto que justifique a instauração do referido incidente".
O promotor destaca que, durante toda a instrução processual do caso de 2018, Ricker Maximiano de Moraes "nunca demonstrou qualquer comportamento que indicasse comprometimento mental ou suscitasse dúvida quanto à sua inimputabilidade penal", tendo participado normalmente de todos os atos processuais.
"Ressalta-se que laudos ou atestados médicos unilaterais e genéricos não são, por si sós, hábeis a embasar a instauração do incidente, por não constituírem prova idônea ou suficiente para levantar dúvida razoável sobre a sanidade mental do requerente", concluiu o promotor.
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Izabel duarte 03/07/2025
Pessoas insanas se matam e tira vidas alheias procura um bom psiquiatra estudado que vai dizer a pessoa insana ele tem ódio dele mesmo pega visão PM parabéns ao ministério público
1 comentários