O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou permissão ao cacique José Acácio Serere Xavante para celebrar um ritual no município de Campinápolis (544 km de Cuiabá) pelo período de 20 dias. Serere Xavante foi preso por participação nos atos golpistas no fim de 2022, em Brasília. Ele foi beneficiado com a liberdade provisória em setembro de 2023 e passou a ser monitorado por tornozeleira eletrônica.
O cacique teria que se deslocar até a Aldeia Parabubu para comandar a cerimônia. Segundo a defesa de José Acácio Serere Xavante, a convocação foi feita pelos anciões da etnia para a consagração de seu filho. Inicialmente, a data marcada era de 16 de fevereiro a 6 de março. Contudo, com a possibilidade de que a decisão visse à tona após a data indicada, a defesa deixou aberta a possibilidade de início do período, desde que fossem assegurados os 20 dias. No dia 20 de fevereiro, Alexandre de Moraes indeferiu o pedido.
"Não existe motivo para a modificação das medidas cautelares impostas, pois inalterados os requisitos fáticos que motivaram a sua imposição e não se trata de situação extraordinária a justificar a flexibilização. Cabe ao requerente adequar suas atividades às medidas cautelares determinadas e não o contrário", escreveu o ministro.
LÍDER DE ATOS ANTIDEMOCRÁTICOS
O líder indígena se tornou uma figura central nos protestos realizados em dezembro de 2022, em Brasília, pois foi detido pela Polícia Federal enquanto os apoiadores de Bolsonaro estavam saindo de uma manifestação com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A prisão de Tserere pelos agentes federais no meio do comboio bolsonarista desencadeou a revolta dos apoiadores do liberal, que tentaram invadir a sede da Polícia Federal.
À época, o indígena também fez diversos discursos críticos ao presidente Lula (PT) e ao ministro do STF, Alexandre de Moraes. Além de defender a desobediência ao processo eleitoral, sob alegação de Lula não havia sido eleito seguindo as regras democráticas, o cacique clamava pelo envolvimento do Exército em ações mais rigorosas para impedir a posse do presidente eleito na Presidência da República.
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Carlos Nunes 23/02/2024
Pois é, tornaram o coitado do cacique xavante serere o cara mais perigoso do Brasil. Com seu arco e flecha, seu tacape, pode derrubar os pilares da Democracia Relativa do tio Lula...abalar o tal Estado de Direito. Quem tem MEDO do coitado do cacique? NINGUÉM. Só a turma que tem Fobia de Golpe e vê Golpe em tudo. Os Direitos dos indígenas foram revogados? Os anciãos da Aldeia chamaram o cacique pra acompanhar a cerimônia...e vão impedir? Como fica a Cultura Indígena?
1 comentários