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Justiça Sábado, 14 de Junho de 2025, 18:11 - A | A

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Sábado, 14 de Junho de 2025, 18h:11 - A | A

CUMPRIRÃO CAUTELARES

TJMT manda soltar casal suspeito de dar golpe de R$ 7 MI em formandos

A decisão unânime foi proferida na última terça-feira (10)

SABRINA VENTRESQUI
Da Redação

A Quarta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) acolheu o pedido de Habeas Corpus feito pela defesa de Márcio Júnior Alves do Nascimento, preso no âmbito da Operação Ilusion sob a suspeita de ter dado um golpe de R$ 7 milhões em formandos de diversos cursos da Capital,  e substituiu  a prisão preventiva em medidas cautelares. A decisão beneficiou a esposa dele, Elisa Severina da Silva, presa pelos mesmos crimes. A decisão unânime foi proferida na última terça-feira (10).

A defesa de Márcio arguiu que desde a deflagração da operação, o suspeito se apresentou espontaneamente à delegacia de Polícia Civil e está colaborando com as investigações.  Inclusive, forneceu a senha do seu aparelho celular e prestou depoimento voluntário por mais de três horas.

Sustentou também que a empresa do suspeito, a Imagem, atua no mercado há 28 anos e atendeu cerca de 50 mil clientes neste período, o que afasta a hipótese de que Márcio tenha planejado encerrar suas atividades com o objetivo de fraudar consumidores. Ressaltou, ainda, que a empresa enfrentou crise financeira em decorrência de alta inadimplência e reajustes de preços por causa da pandemia.

Por fim, pontuou que Márcio não tem antecedentes criminais, enfatizando que o suspeito tem residência  fixa e é o único responsável pelo sustento da filha dde quatro anos.

Ao analisar os argumentos, o desembargador Lídio Modesto da Silva Filho, relator do caso,  considerou que as diligências investigativas já foram finalizadas, inclusive as oitivas e elementos comprovatórios. Além disso,  a denúncia já foi oferecida pelo Ministério Público, o que reduz as chances de que Márcio Interfira na colheita de provas remanescentes.

O magistrado destacou que Márcio e Elisa não ostentam antecedentes criminais. Embora os crimes praticados por eles sejam graves, não envolvem violência ou grave ameaça. 

Dessa forma, o desembargador substituiu a prisão preventiva por medidas cautelares.  O casal deverá ser monitorado por tornozeleira eletrônica, também estão proibidos de sair da cidade que residem sem autorização judicial e devem se recolher em domicílio à noite e aos finais de semana.

 

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