Os policiais militares Gerson Luiz Ferreira Correa Júnior e Evandro Lesco firmaram acordo com Ministério Público para encerrar ação em que eram acusados de denunciação caluniosa contra o então promotor Marcos Regenold no caso da 'Grampolândia Pantaneira'. Ambos concordaram em pagar R$ 28,4 mil cada, divididos em 24 vezes iguais. Termo do pacto foi entregue para homologação do Judiciário nesta segunda-feira (10).
Dinheiro pago pelos militares será revertido para a construção de uma nova ala de saúde na Fundação Abrigo Bom Jesus com áreas de fisioterapia, sala de psicologia, sala médica, enfermagem, duas enfermarias para acamados, sala de nutrição, sala de assistência social e banheiros.
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Além do dinheiro, Gerson Luiz e Evandro Lesco também assentiram em prestar trabalho voluntário no abrigo de idosos durante um ano, com carga horária de seis horas por semana.
Os militares se tornaram réus depois de acusarem o ex-promotor Margos Regenold de ter falsificado documentos para se beneficiar do esquema de interceptações telefônicas ilegais que ficou conhecido como 'Grampolândia Pantaneira'. Processo e sindicância foram abertos e arquivados porque não foram encontradas evidências do que foi relatado pela dupla.
No âmbito judicial, Lesco e Gerson tiveram pedido de Acordo de Não Persecução Penal (ANPP) negado numa primeira tentativa. Contudo, decisão da 11ª Vara Criminal de Cuiabá determinou que o procurador-geral de Justiça, Deosdete Cruz Júnior, revisasse a possibilidade de pacto.
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