A Justiça de Mato Grosso decidiu manter a prisão do empresário Idirley Alves Pacheco, de 40 anos, acusado de matar o ex-jogador de vôlei da seleção brasileira Everton Fagundes Pereira da Conceição, conhecido como “Boi”. A decisão foi proferida pela juíza Edna Ederli Coutinho, do Núcleo de Justiça do Juiz de Garantias, após a audiência de custódia, nesta segunda-feira (14).
Idirley Pacheco se apresentou à polícia e, em depoimento informal durante as diligências, alegou ter cometido o crime por estar sendo vítima de extorsão por parte da vítima.
O crime
O homicídio ocorreu entre a noite de quinta-feira (11) e a madrugada de sexta-feira (12), na região central de Cuiabá. Inicialmente, o caso foi tratado como uma colisão de trânsito envolvendo duas caminhonetes.
No entanto, levantamentos preliminares da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) indicaram que Everton foi executado a tiros dentro da caminhonete Amarok que dirigia. Ele foi atingido pelas costas, com disparos que, segundo a investigação, podem ter atingido a região da cabeça.
A investigação aponta que o autor do crime estava no veículo como passageiro e teria se deslocado para o banco traseiro antes de efetuar os disparos, uma posição que, conforme as autoridades, facilitaria o domínio sobre o motorista.
Uma peça-chave no inquérito é a ex-esposa do acusado, que também era amiga da vítima e testemunhou parte dos acontecimentos.
Ela relatou que Idirley pediu a Everton que conduzisse a caminhonete sob o pretexto de esconder o veículo, que supostamente possuía débitos pendentes. O crime teria ocorrido durante esse trajeto.
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