O Poder Judiciário de Mato Grosso registrou avanços significativos em seus indicadores de gestão e produtividade, aproximando-se da conquista do selo Diamante do Prêmio de Qualidade do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) 2025. Os resultados foram apresentados durante a Reunião de Análise Estratégica, realizada na terça-feira (9), com a participação da Presidência e da Alta Administração do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).
Entre os dados destacados, está a redução da litigiosidade. Até julho de 2025, o número de processos novos caiu para 386.449, frente aos 397.044 recebidos no mesmo período de 2024. No mesmo intervalo, os processos baixados aumentaram de 450.027 para 459.918, refletindo maior produtividade. Já os processos pendentes tiveram redução de 11,87%, passando de 828.255 para 729.952 ações. O Índice de Atendimento à Demanda (IAD) também cresceu em todos os níveis, com destaque para as Turmas Recursais, que saltaram de 106% para 118%.
Outro ponto de avanço foi a queda contínua das taxas de congestionamento. No primeiro grau, os números caíram de 57,4% em dezembro de 2023 para 51,5% em julho deste ano. Já no segundo grau, a redução foi ainda mais expressiva: de 32,9% em dezembro de 2023 para 18,8% em julho de 2025.
“Já estamos monitorando e mapeando alguns pontos de aprendizados, sempre buscando a melhoria”, afirmou o gerente de Estatística e Gestão Estratégica da Coordenadoria de Planejamento, Anderson Neisse.
Para o presidente do TJMT, desembargador José Zuquim Nogueira, os bons resultados refletem uma gestão sólida. “O Poder Judiciário de Mato Grosso tem avançado significativamente no fortalecimento da sua governança, na consolidação da gestão de riscos e no aprimoramento da sua política de governança institucional. Esses instrumentos são fundamentais para que possamos enfrentar incertezas, garantir maior segurança administrativa e oferecer respostas mais eficazes às demandas da sociedade”, declarou.
Ele também destacou a importância do esforço coletivo. “Mais que um reconhecimento, esse prêmio simboliza a maturidade da gestão judiciária e o alinhamento das nossas práticas aos parâmetros nacionais de governança, transparência, eficiência e inovação”, completou.
O coordenador de Planejamento do TJMT, Afonso Maciel, ressaltou o papel do planejamento estratégico. “O mapa precisa ser enxergado não apenas de forma qualitativa, mas também quantitativa. É como se fosse um raio-x, que mostra como está por dentro, é onde podemos observar os objetivos estratégicos, seus cumprimentos percentuais e aqueles que precisam de uma atenção maior”, explicou.
Na reunião, foram discutidos ainda os projetos estratégicos da gestão 2025-2026, incluindo modernização da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), integração institucional, transformação digital e gestão estratégica de pessoas. Também foram lembradas iniciativas já concluídas, como o concurso para a magistratura, a nomeação de novos servidores e a conquista do 1º lugar no Prêmio de Transparência do Judiciário, com 100% no cumprimento dos critérios do CNJ.
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