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Justiça Quinta-feira, 12 de Junho de 2025, 09:18 - A | A

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Quinta-feira, 12 de Junho de 2025, 09h:18 - A | A

R$ 300 POR APARELHO

Justiça condena trio que pagava propina para entrar com celulares em presídio

Aparelhos eram usados pelos presos para coordenar atividades criminosas fora da prisão

ANDRÉ ALVES
Da Redação

O juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, condenou três pessoas por corrupção ativa em um esquema que facilitava a entrada de aparelhos celulares na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá. A sentença, desta quarta-feira (11), destacou que Raihson Wagner de Oliveira Leite, Evandro Souza Medeiros e Eliane Maria da Silva ofereciam propina a policiais penais para que permitissem a entrada dos dispositivos na unidade prisional.

Raihson e Evandro foram condenados a cinco anos, cinco meses e 10 dias de reclusão, enquanto Eliane recebeu pena de 4 anos de prisão. A condenação foi baseada em interceptações telefônicas autorizadas judicialmente, além de relatórios do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e depoimentos colhidos ao longo da instrução.

Evandro já havia sido condenado, em 2011, a 18 anos de prisão pelo homicídio de sua esposa, Marinez Socoloski. De acordo com a sentença, ele a matou, na frente dos filhos, por ciúmes, por ela ter recebido uma ligação em seu celular.

O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) apontou que o ex-policial penal Joanísio Rosa de Morais, apontado como principal articulador do esquema, recebia propinas de até R$ 300 por celular introduzido no presídio. Joanísio chegou a ser preso em flagrante com diversos aparelhos escondidos na perna. Ele firmou acordo de não persecução penal (ANPP) e teve seu processo desmembrado.

“Os detentos, por sua vez, coordenavam com amigos e familiares para que estes entregassem os celulares e realizassem os pagamentos a JOANÍSIO. [...] Uma vez de posse dos itens, JOANÍSIO, em conluio com o codenunciado JUAREZ, promovia a entrada e entrega dos celulares aos reeducandos, que os utilizavam para coordenar crimes externos e se comunicar com o exterior”, destacou o juiz.

As investigações indicaram que familiares e comparsas dos detentos realizavam os pagamentos e entregavam os celulares aos agentes penitenciários, que permitiam o ingresso dos itens ilícitos. Os aparelhos eram usados pelos presos para coordenar atividades criminosas fora da prisão.

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