Atualizada às 9h55
A juíza de Colíer (634 km de Cuiabá), Giselda Regina de Oliveira Andrade, manteve a prisão de José Edson de Santana, que confessou ter matado e jogado o cadáver de seu enteado, identificado como Davi Heitor Prates, de 5 anos, em um rio no município.
“Sendo assim, tenho que a gravidade da conduta e periculosidade do agente se mostram suficientes para a decretação da prisão preventiva, neste sentido corrobora o julgado: ‘’(...) correta a decisão que converte a prisão em flagrante em preventiva para garantia da ordem pública, com fundamento na gravidade da conduta e na periculosidade do agente, evidenciada no caso concreto pelo modo de ação, a demonstrar a insuficiência das medidas cautelares diversas da prisão”, diz a decisão.
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O CRIME
O pequeno Davi brincava na frente de sua casa junto com o irmão mais novo, na manhã da última sexta-feira (3), quando desapareceu. Imagens de um posto de combustível próximo à casa da criança mostram o momento em que o criminoso chega ao local. Ele teve um relacionamento anterior com a mãe da vítima e tinha a confiança das duas crianças, filhos da ex-namorada. O suspeito chega de motocicleta, que ele pegou de um colega de trabalho, e para em uma esquina, quando a criança o avista e se aproxima dele.
A criança é, então, colocada na garupa da motocicleta e ele diz à vítima que vai comprar uma marmita. O suspeito se dirige em direção à estrada para Nova Canaã do Norte e para na primeira ponte, levando a criança até a beira do rio, dizendo que mostraria peixes para ela.
O criminoso, então, sufoca a vítima por cerca de cinco minutos e depois que ela ficou desacordada, amarra uma corda na perna da criança com uma pedra e a levou até o meio do rio, jogando-a.
Durante interrogatório policial, o suspeito confessou o crime, mas alegou não se lembrar do motivo que o levou a cometer o homicídio.
Os bombeiros fizeram buscas durante o sábado e suspenderam ao anoitecer, retomando no domingo e nesta segunda-feira.
O delegado Breno Houly explicou que José foi autuado em flagrante pelos crimes de homicídio qualificado (meio cruel) e ocultação de cadáver. Ele ainda disse que o criminoso ainda simulou estar ajudando nas buscas iniciais pela criança, mas que em determinado, momento sumiu do local.
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