O juiz Murilo Moura Mesquita, da 1ª Vara Criminal de Várzea Grande, manteve valor da fiança arbitrada ao mecânico de bicicletas Jefferson Nunes. Valor foi estipulado em R$ 48,4 mil. A defesa dele, entretanto, tentava a revisão da quantia, sob os argumentos de que o réu mora com a mãe e possui renda de apenas um salário mínimo. Em abril, Jefferson Nunes se envolveu em um acidente de trânsito que deixou dois mortos.
Na ocasião, Jefferson conduzia um veículo modelo Toyota Corolla, que foi um dos bens considerados para chegar ao valor da fiança. Além do carro, o valor de um imóvel também compôs o cálculo. Os advogados do bicicleteiro, contudo, alegaram que os bens são da mãe de Jefferson e que o carro, inclusive, sofreu perde total com o acidente.
Na decisão, o juiz da 1ª Vara Criminal de Várzea Grande relembrou que a fiança foi arbitrada pelo desembargador Marcos Machado, em sede de julgamento de habeas corpus. Por isso, ele, sendo magistrado de primeira instância, não poderia rever o valor, sob pensa de descumprimento de ordem emitida pelo Tribunal de Justiça.
Sem conseguir pagar a fiança, o mecânico de bicicletas permanece preso.
O ACIDENTE
Jefferson trafegava na Avenida Filinto Müller, em Várzea Grande quando invadiu a pista e colidiu com o Toyota Etios, conduzido pelo motorista de aplicativo Igor Rafael. Ele morreu no acidente.
A diarista Marcelene Pereira, que era passageira de Igor, também morreu. A filha dela, de 5 anos, foi arremessada do veículo, mas sobreviveu. Ela levava a garota para a escola, na manhã do dia 8 de abril quando tudo aconteceu.
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