O Tribunal do Júri de Cáceres (217 km de Cuiabá) condenou, na última quinta-feira (24), Adryan Christyan da Silva Soares a 15 anos e seis meses de prisão pelos crimes de homicídio duplamente qualificado e organização criminosa. Adryan, que atualmente cumpre pena no Acre, deverá ser transferido para Mato Grosso, conforme determina a sentença.
De acordo com a denúncia, Adryan integra uma facção criminosa e, em 2 de março de 2022, teria assassinado o policial militar da reserva Abel Cebalho de Souza, juntamente com outros dois denunciados, Julio Cesar Lages da Silva e Elivelton da Silva Castro. O crime ocorreu em um bar no bairro Jardim Aeroporto, em Cáceres, que Abel havia adquirido pouco tempo antes.
A investigação aponta que Abel foi morto por engano, em uma execução determinada pela facção criminosa. Segundo os autos, o bar “Empório Medina” anteriormente pertencia a um homem considerado traficante pela facção Comando Vermelho, que o acusava de vender drogas sem autorização e sem o pagamento de "taxa" exigida pela organização para operações externas. A facção, sem saber que o bar havia mudado de proprietário, “decretou” a execução do suposto traficante, resultando na morte de Abel.
Durante o julgamento, os jurados acolheram a tese do Ministério Público de que o homicídio foi praticado por motivo torpe e com recurso que dificultou a defesa da vítima. A denúncia descreve que Abel foi surpreendido e atingido por disparo a curta distância enquanto servia refrigerante ao executor.
Os outros dois réus ainda aguardam julgamento pelo Tribunal do Júri.
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