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Justiça Quarta-feira, 17 de Julho de 2024, 16:52 - A | A

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Quarta-feira, 17 de Julho de 2024, 16h:52 - A | A

EM PEIXOTO DE AZEVEDO

Defesa de médico responde denúncia após assistentes apontarem manobra "à la caso Zampieri"

Objetivo seria fundamentar pedidos de liberdade provisória ou habeas corpus

ANDRÉ ALVES
Redação

Os assistentes de acusação de um duplo homicídio de idosos em Peixoto de Azevedo, a 691 km de Cuiabá, apresentaram, nesta terça (16), requerimento à Vara Única da Comarca de Peixoto de Azevedo, alegando que a defesa estaria “criando um cenário de excesso de prazo na formação da culpa” visando a uma possível liberdade dos acusados. Na sequência, a defesa do médico Bruno Gemilaki apresentou resposta à acusação requerendo o prosseguimento do processo. 

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O médico, sua mãe Inês Gemilaki, e o cunhado dela, Eder Gonçalves Rodrigues, são réus no assassinato dos idosos Pilso Pereira da Cruz e Rui Luiz Bogo e na tentativa de homicídio de José Roberto Domingos e Erneci Afonso Lavall no dia 21 de abril.

De acordo com o documento protocolado, os advogados de defesa alegaram repetidas vezes a falta de acesso às mídias contendo os laudos periciais do crime, utilizando isso como justificativa para não apresentar a resposta à acusação.

No entanto, uma certidão comprova que a advogada de Inês Gemilaki, uma das rés, retirou os DVDs com as mídias necessárias no dia 11 de julho de 2024. Até o momento, os DVDs não foram devolvidos e a resposta à acusação não foi apresentada.

A acusação sugere que esta inércia da defesa poderia ser utilizada para fundamentar pedidos de liberdade provisória ou habeas corpus, argumentando violação dos princípios constitucionais da razoável duração do processo e da ampla defesa. Este comportamento tem gerado suspeitas de que a defesa está intencionalmente retardando o processo.

"Este excesso de prazo, por sua vez, poderia ser alegado para fundamentar um pedido de liberdade provisória ou habeas corpus, sob a argumentação de que a demora estaria violando os princípios constitucionais da razoável duração do processo e da ampla defesa", relataram os assistentes de acusação.

Em resposta ao requerimento, a defesa do médico Bruno Gemilaki argumentou, nesta quarta (17), que ainda não foram juntados aos autos os exames periciais necessários para uma defesa completa. Em cumprimento ao último despacho judicial, a defesa apresentou resposta à acusação e requereu o processamento do feito até a fase instrutória, onde pretende abordar o mérito da denúncia.

Nos pedidos apresentados, a defesa solicita que a Delegacia de Polícia de Peixoto de Azevedo envie o Boletim de Ocorrência relacionado aos fatos, elaborado em 21 de abril de 2024. O boletim tem como noticiante Inês Gemilaki, vítima Bruno Gemilaki Dal Poz e suspeito "Enerci Polaco".

A defesa ainda listou dez testemunhas, incluindo moradores de São Paulo e Sinop, que deverão contribuir para a elucidação dos fatos e a defesa de Bruno Gemilaki. 

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