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Justiça Quinta-feira, 11 de Abril de 2024, 16:09 - A | A

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Quinta-feira, 11 de Abril de 2024, 16h:09 - A | A

VOZ DE PRISÃO À MÃE DE VÍTIMA

CNJ decide investigar juiz Wladymir Perri por suposta conduta temerária e recorrente

Segundo o conselho, em inspeção na Vara onde magistrado atua, foram encontradas inúmeras remarcações injustificadas de audiências

VANESSA ARAUJO
Da Redação

O juiz Wladymir Perri, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, será investigado pela Corregedoria Nacional de Justiça do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por suposta conduta temerária e recorrente na condução de processos sob sua responsabilidade. A irregularidade foi constatada durante inspeção ordinária realizada no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), de 18 a 20 de março.

Segundo o CNJ, na Vara, foram identificadas inúmeras remarcações injustificadas de audiências, o que ocasionou a paralisação de processos. A inspeção também constatou que o descontrole das audiências tem acarretado demora na conclusão da instrução das ações penais que tramitam na unidade e versam sobre crimes extremamente graves, inclusive dolosos contra a vida.

Conforme apurou a equipe da Corregedoria Nacional, o número de processos parados segue elevado, sugerindo o descumprimento da determinação da Corregedoria Geral de Justiça. Cita, a título de exemplo, que foram encontrados 161 processos conclusos na unidade há mais de 100 dias, representando 31% do acervo ajustado, que era de 515 processos.

Em nota publicada, o CNJ relembra o caso em que o juiz deu voz de prisão a mãe de uma vítima de homicídio no fim de setembro de 2023. 

LEIA MAIS: Juiz vira alvo de reclamação no CNJ depois de mandar prender mãe de vítima de homicídio

Na decisão, de outubro do ano passado, o corregedor nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão, citou que não foram observadas as determinações do Protocolo para Julgamento com Perspectiva de Gênero, regulamentado pela Resolução CNJ n. 492/2023. O corregedor frisa que Perri não teria zelado pela integridade psicológica da mulher “que também é vítima, ao menos indireta, do crime, pois é mãe da pessoa falecida”.

Em contato com o Poder Judiciário sobre o caso, a assessoria de imprensa respondeu que a Corregedoria Geral da Justiça de Mato Grosso (CGJ-TJMT) ainda não foi notificada sobre o caso.

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