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Justiça Quinta-feira, 30 de Setembro de 2021, 10:51 - A | A

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Quinta-feira, 30 de Setembro de 2021, 10h:51 - A | A

VEJA VALORES

Auditorias apontam que Secretaria de Saúde teria fraudado contratos de aquisição de álcool gel e avental

Levantamentos feitos pela CGU e pelo Denasus apontam suspeitas de irregularidades em seis contratos firmados entre a SMS e a empresa Pharmacy Distribuidora de Medicamentos e Materiais Hospitalares

LUIS VINICIUS
DA REDAÇÃO

Auditorias feitas pela Controladoria-Geral da União (CGU) e pelo Departamento Nacional de Auditoria do SUS (Denasus) apontam suspeitas de irregularidades em seis contratos firmados entre a Secretaria Municipal de Cuiabá (SMS) e a empresa Pharmacy Distribuidora de Medicamentos e Materiais Hospitalares no ano de 2020. Os convênios teriam sido feitos para a aquisição de medicamentos, sonda de aspiração traqueal, além de álcool gel, luva, máscara de proteção facial e avental.

Alan Cosme/HiperNoticias

Antônio Possas de Carvalho

O ex-secretário de Saúde de Cuiabá, Luiz Antônio Possas de Carvalho

Os contratos investigados foram assinados de fevereiro a julho, época que a secretaria era gerida por Luiz Antônio Possas de Carvalho. Ele, assim como a empresa Pharmacy, foram alvos da Operação Colusão deflagrada na manhã desta quinta-feira (30) nas cidades de Cuiabá e Nova Canaã do Norte de (700 km de Cuiabá).

LEIA MAIS: Polícia Federal deflagra operação na Secretaria de Saúde de Cuiabá

O primeiro contrato foi assinado em 28 de fevereiro de 2020. De acordo com a decisão do juiz federal Paulo Cézar Alves Sodré, que o HiperNotícias obteve acesso, o convênio foi feito por meio de dispensa de licitação com o objetivo de adquirir medicamentos para usuários da rede municipal de Saúde para suprir as necessidades da SMS. O valor do contrato, segundo as investigações, seria de R$ 310.056.80.

O segundo foi feito em 18 de maio para aquisição de sonda/cateter de aspiração traqueal do sistema fechado. O valor seria de R$ 275.937,75. O terceiro contrato foi firmado em 22 de maio para fornecimento de equipamento de proteção individual como óculos de proteção, álcool gel, máscara, luva e avental.

O 4º, 5º e o 6º contrato, segundo investigações, foram firmados para aquisição de consumo hospitalar (medicamentos e insumos) para atender ao Hospital e Pronto Socorro Municipal de Cuiabá (HPSMC) no enfrentamento da Covid-19. Os convênios foram assinados em 3, 9 e 27 de julho nos valores de R$ 260.817,77, 302.635,90 e 498.829,15, respectivamente.

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Ao todo, as supostas irregularidades teriam causado um rombo de R$ 1.998.983,37.

Os alvos

Além de Possas de Carvalho e a empresa Phamarcy, foram alvos da ação policial: Alexandre Alves Guimarães, proprietário da Pharmacy; o ex-secretário-adjunto de Gestão de Saúde João Henrique Paiva; e o ex-secretário de Saúde de Nova Canaã do Norte, Elizandro de Souza Nascimento.

Ainda compõe a lista Juliana Martins da Rocha; o empresário Ecio Clayton Vieira Alves; Marcus Vinicius Vitor da Silva; Hellen Karoline da Silva; e as empresas Consultores Civitas LTDA e Civitas Consultores Associados (que tem Luis Antônio Possas como um dos sócios).

LEIA MAIS: Veja quem são os 12 alvos da Operação Colusão deflagrada pela Polícia Federal

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