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Justiça Quinta-feira, 26 de Outubro de 2023, 19:59 - A | A

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Quinta-feira, 26 de Outubro de 2023, 19h:59 - A | A

POLÊMICA EM AUDIÊNCIA

Advogado “livra barra” de juiz que mandou prender mãe e promotora vê “manobra” na mídia

Segundo Railton Amorim, advogado do réu, a prisão de Sylvia Mirian Tolentino decorreu de um pedido dele ao juiz que presidia a audiência, Wladymir Perri

RAYNNA NICOLAS
Da Redação

O advogado Railton Amorim veio a público se responsabilizar pela prisão de Sylvia Mirian Tolentino, durante audiência presidida pelo juiz Wladymir Perri, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá. A mulher, que participava do julgamento de audiência sobre o assassinato do seu filho, teria "ameaçado" o réu, defendido por Railton. Na sequência, o magistrado que presidia a sessão determinou a ordem de prisão. Ao HNT a promotora Marcelle Rodrigues da Costa avaliou os novos desdobramentos como uma tentativa do juiz Wladymir Perri de justificar os abusos, em tese, praticados durante a audiência.

A Corregedoria do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) instaurou sindicância para investigar a conduta do juiz a pedido do próprio magistrado. Além disso, a promotora Marcelle Rodrigues da Costa trabalha numa denúncia contra Wladymir Perri que será apresentada ao Conselho Nacional de Justica (CNJ).

LEIA MAIS: Promotora pede HC para mãe de vítima presa em audiência e acusa juiz de abuso de autoridade; veja vídeos

Segundo Railton Amorim, advogado do réu, a prisão de Sylvia Mirian Tolentino decorreu de um pedido dele ao juiz que presidia a audiência, Wladymir Perri.

"Ao contrário do que disseram, não partiu dele a decisão de ordenar a prisão, mas ela veio depois de um pedido meu, diante do flagrante", disse.

Ele alega ter estranhado o fato de que a promotora do caso era a única que não participava da sessão presencialmente é que, "sem qualquer justificativa", permaneceu na audiência de forma online.

Railton também argumenta que, caso a promotora estivesse no local, ela poderia ter acolhido a mãe da vítima e deixado que testemunhasse ao final da audiência, quando estivesse mais calma.

O advogado ainda acusa a promotora de ser "deselegante" e de ter desrespeitado o juiz Wladymir Perri durante a audiência em que ocorreu a confusão.

MÃE ENLUTADA

Em entrevista recente, Sylvia disse que espera que o magistrado reconheça seu erro. "Ele errou comigo, isso me dói muito, eu fiquei com vergonha, triste, magoada, porque era para ele me defender e ele não me defendeu", afirmou.

Ela ainda contou que foi acusada de ameaça por ter dito ao assassino de seu filho que ele não escaparia de Justiça de Deus.

"Eu falei pra ele: ‘Da Justiça dos homens você escapou, mas a de Deus você não escapará, você vai ver o que vai te acontecer’. Isso eu falei, eu não estava ameaçando", relembrou.

Logo após a prisão, a promotora Marcelle Rodrigues protocolou habeas corpus em favor da mãe enlutada. No recurso, ela atribui a Wladymir Perri a prática de abuso de autoridade. 

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