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Este ano foram realizados 107 ataques à caixas eletrônicos em Mato Grosso, segundo Sindicato dos Bancários |
Menos de 24 horas depois que a Polícia Militar e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) desarticular uma rede criminosa que agia em ataques a bancos, caixas eletrônicos e roubos conhecidos por “saidinhas de banco”, um grupo voltou a agir e tentou explodir um caixa eletrônico em um posto da Avenida Carmindo de Campos na madrugada desta quinta-feira (15).
Três bandidos armados renderam o vigia e o trancaram em uma sala do posto de combustíveis Gold Jaraguá, no bairro Jardim Paulista, em Cuiabá, por volta das 3h, e tentaram explodir o caixa localizado no interior do estabelecimento.
Para explodir o caixa, o bando utilizou artefato ainda não identificado por policiais do 1º Batalhão da Polícia Militar, que atenderam a ocorrência. De acordo com a PM a fabricação do explosivo não é dinamite porque não teve grande impacto.
Como não conseguiram êxito na explosão, apenas a boca do caixa foi quebrada, não danificando integralmente o caixa do banco Bradesco. Os bandidos fugiram sem levar o dinheiro.
O sindicato dos donos de postos já emitiu comunicado sugerindo que os estabelecimentos desativem os caixas eletrônicos por causa dos constantes ataques e a insegurança que a máquina gera.
Até o momento foram 107 ataques à caixas eletrônicos e 50 ataques a bancos em Mato Grosso, informou o Sindicato do Bancários.
SÉTIMO MANDAMENTO
Batizado com o nome “Sétimo Mandamento”, a operação realizada em conjunto entre PM e o Gaeco prenderam até o final da tarde de quarta-feira (14) 35 pessoas, sendo que nove ainda estão foragidos. Todos estão envolvidos em roubos na modalidade “saidinha de banco”, assalto à residências e estabelecimentos comerciais em Cuiabá e Mato Grosso.
As buscas continuam em relação aos foragidos: Daniel Ramos da Silva, Dhomas Henrique de Lima Faria, Edimilson Ferreira Lima, Eduardo Ortt Barbosa, Erik Felipe da Silva Almeida, Fabricio Monteiro Pontes, Juliano Rodrigo dos Santos, Paulo César Alves da Cruz e Tamires Fernanda de Arruda.
Os acusados responderão pelos crimes de formação de quadrilha, roubo, tentativa de latrocínio, furto qualificado, receptação e falsidade ideológica.
Até o momento, foram contabilizadas apreensões de três armas sendo um fuzil calibre 762, modelo mosquetão de uso restrito, uma pistola 9 mm e um revólver calibre 38. A polícia encontrou com o um dos acusados capsulas de balas calibre 38 e 44, um artefato explosivo, R$ 125 mil em dinheiro e 10 veículos utilizados nos assaltos.
(Colaborou Max Aguiar)
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