"Quem me conhece sabe muito bem que eu jamais incitaria a violência em hipótese alguma contra qualquer pessoa, principalmente ao nosso presidente. Venho aqui pedir desculpas, foi um post infeliz", disse o jogador visivelmente constrangido após a repercussão.
Na sequência do pronunciamento, ele reforça o arrependimento dizendo que sua conduta não é relacionada a atos de violência. "Quando você erra, tem que assumir o erro. Jamais tive a intenção de incitar a violência ou o ódio. Não foi isso que o esporte me ensinou."
O teor da postagem provocou desdobramentos e indignação nas redes sociais. O Sada Cruzeiro, clube do jogador, se posicionou em nota lamentando a atitude de seu atleta e pedindo desculpas pela postagem de Wallace.
Ainda no âmbito esportivo, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) também se manifestou de forma desfavorável ao atleta repudiando qualquer tipo de violência ou incitação a atos violentos em trecho da nota.
Na esfera política, Paulo Pimenta, ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da presidência, demonstrou sua indignação e, também por meio das redes sociais, acionou a Advocacia-Geral da União (AGU) e afirmou que medidas deverão ser tomadas. "Não vamos tolerar ameaças feitas por extremistas e golpitas!", afirmou o parlamentar em sua conta no Instagram.
Apoiador declarado do ex-presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas urnas pelo petista nas eleições do ano passado, o atleta do Sada Cruzeiro é entusiasta da ampliação do acesso às armas pela população.
Nas primeiras horas desta terça-feira, o jogador fez uma série de postagens sobre a sua experiência em um stand de tiro. Ao abrir a caixa de perguntas, um dos seus seguidores sugeriu que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva levasse um tiro na cara. E o jogador de vôlei abriu uma enquete em sua conta no Instagram para perguntar a opinião dos seus seguidores sobre a ideia. Posteriormente, a postagem foi apagada.
(Com Agência Estado)
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