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A vitória, aliás, poderia ter sido por mais gols. A Ponte criou para isso. Martelou o Santos o tempo todo e só não ampliou porque Rafael fez boas defesas. Foi o único santsta que conseguiu se destacar no Majestoso.
A Ponte vai a 40 pontos e termina a rodada na 13ª posição. Já o Santos, com 42, é o 11º. Os dois times estão praticamente livres de risco de queda e apenas cumprem tabela.
O Peixe volta a campo na próxima quinta-feira, quando recebe o Náutico, na Vila Belmiro. Já a Macaca, no mesmo dia, encara o Cruzeiro, em Campinas. Ambos os jogos começam às 22h (horário de Brasília).
Blitz da Macaca
O placar de finalizações do primeiro tempo não deixa dúvidas: a Ponte foi muito superior ao Santos: foram dez conclusões da Macaca, contra nenhuma do Peixe. Um massacre. Logo aos 13 minutos, o gol. A bola veio cruzada da esquerda. Cicinho entrou livre para jogar a bola às redes. Só que ele se atrapalhou na hora H e o que era para ser um chute a gol virou passe. Luan, que vinha a seu lado, completou o serviço e colocou o time campineiro à frente.
O Santos não via a cor da bola e Neymar não conseguia completar um drible. Não houve marcação individual sobre o craque santista. Ele era muito bem vigiado pelo jogador do setor em que estivesse: uma esperta estratégia do técnico Guto Ferreira, da Ponte, que temia abrir muitos espaços em sua equipe se deixasse alguém colado no camisa 11 do Peixe.
Com o principal jogador adversário sob controle, Macaca tinha tranquilidade para empurrar os santistas para trás e criar chances. O Santos só não foi para o intervalo amargando uma derrota maior porque Rafael esteve atento. O goleiro santista salvou uma cabeçada firme de Kléber, aos 28, e um chute forte de Roger, aos 38.
Só deu Ponte
O segundo tempo foi mais amarrado. O Santos passou a ter um pouco mais a bola, sem, no entanto, chegar ao gol da Ponte. Parece surreal, mas a equipe que tem o melhor atacante do Brasil seguia zerada nas finalizações. A Macaca, por outro lado, já não chegava tanto, mas continuava mais perigosa: aos 15, Nikão apareceu livre na área, mas foi travado por Rafael, que seguia salvando a equipe praiana.
Vendo seu time inoperante, sem dar um susto sequer no adversário, o técnico do Peixe, Muricy Ramalho, esbravejava à beira do campo. O meia Felipe Anderson era seu principal alvo. O jogador, que deveria ser o articulador de jogadas do time, corria demais com a bola e errava na hora do passe.
A Ponte, que não tinha nada com isso, seguia melhor. Tranquilos, marcando muito bem e saindo com consciência ao ataque, os jogadores da Ponte iam cercando o adversário. Aos 22, Luan recebeu da direita e acertou belo voleio. A bola explodiu no travessão.
O Santos só conseguiu levar perigo aos 28 minutos da etapa final numa jogada construída por Bernardo e André, que saíram do banco. O meia cobrou falta na cabeça do atacante, que mandou a bola a centímetros da trave direita.
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