"O gabinete pretende enviar uma delegação do governo, como de costume em grandes eventos esportivos, para incentivar a seleção holandesa", comunicaram o ministro das Relações Exteriores, Wopke Hoekstra, e o ministro do Esporte, Conny Helder, em carta enviada aos parlamentares. "Escolhemos a cooperação com o Catar com vistas a uma mudança sustentável", completaram.
Não foi informado, contudo, quais seriam os representantes enviados. O rei holandês Willem-Alexander costuma frequentar eventos esportivos mundiais que tenham a participação do país, mas também não há informações sobre sua presença no Catar. A Holanda estreia no mundial contra o Senegal, no dia 21 de novembro.
Segundo Hoekstra, apesar de a moção do Parlamento ter sido considerada, reuniões realizadas com organizações internacionais e consultas sobre a situação dos direitos humanos no Catar pesaram para decidir pela ida à Copa. Além disso, o Governo optou por seguir outros países da União Europeia que confirmaram presença, com receio de ser o único a adotar uma postura de boicote.
Desde que foi escolhido como sede do mundial deste ano, o Catar vem sofrendo fortes críticas por suas práticas trabalhistas, que já eram denunciadas antes da relação com o futebol, mas que ganharam os holofotes diante da relevância internacional do evento. Durante as obras para Copa, foram registradas mortes e ferimentos de trabalhadores imigrantes, além de falta de pagamento, salários baixos, entre outros problemas.
Diante das críticas, a Fifa vem tentando mostrar que está promovendo melhorias nas condições de trabalho do país. Na semana passada, manifestou-se publicamente sobre a possibilidade de abrir um fundo de compensação para os trabalhadores que se feriram.
(Com Agência Estado)
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