"Estou confiante de que teremos a maioria necessária", declarou em uma coletiva de imprensa. Von der Leyen precisa da aprovação da chamada maioria qualificada para alcançar o tratado: voto favorável de 15 países que somem ao menos 65% da população europeia. Para derrubar o acordo, são necessários votos de países que somam 35% dos europeus.
O presidente francês, Emmanuel Macron, alertou, também na sexta, que é "muito cedo" para dizer se seu país conseguirá aceitar o pacto em janeiro, em meio à forte oposição de agricultores e partidos políticos locais.
"Espero que sim, porque isso significaria que teríamos feito progressos que, em alguns casos, seriam históricos", acrescentou.
Ele pediu, no entanto, que o "progresso" exigido pela França fosse implementado para que "o texto mudasse de natureza".
O acordo entre os blocos está em negociação há 26 anos e, se aprovado, criaria a maior zona de livre comércio do mundo.
Os europeus poderiam exportar veículos e máquinas para os países do Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai). Em troca, facilitaria a entrada na Europa de carne, arroz, mel e soja sul-americanos, considerados mais competitivos devido aos padrões de produção, o que os agricultores europeus encaram com apreensão. (Com informações de Associated Press)
(Com Agência Estado)
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