No acumulado de nove meses, porém, a companhia teve resultados mais fracos. O lucro ajustado somou R$ 28,2 milhões, queda anual de 2,7%, enquanto o Ebitda ajustado recuou 3,3%, para R$ 69,6 milhões. A receita líquida acumulada foi de R$ 561,8 milhões, alta de 5,8%.
A geração de caixa operacional foi destaque no trimestre, com expansão de 130,1%. No acumulado do ano, o indicador somou R$ 105,9 milhões, avanço de 24,3% na comparação anual. A dívida líquida ficou em R$ 116,3 milhões, com alavancagem de 0,89 vez o Ebitda ajustado.
"Mesmo diante de um ciclo complexo, marcado por um dos maiores atrasos na comercialização de defensivos da história recente, nossa estratégia se provou acertada", afirmou o CFO da empresa, Alexandre Frizzo, em nota.
Por segmento, os fertilizantes de solo puxaram o crescimento, com receita de R$ 106,3 milhões no trimestre, alta de 35,1% ante o terceiro trimestre de 2024. No acumulado do ano, essa linha atingiu R$ 184,6 milhões, avanço de 32,9%. As soluções biológicas e naturais tiveram receita de R$ 108,8 milhões no período, crescimento de 12,6%. Nos nove meses, o segmento somou R$ 182,5 milhões, expansão de 2,7%.
Já os fertilizantes foliares e produtos industriais recuaram 18,1% no trimestre, para R$ 109,8 milhões. No acumulado de janeiro a setembro, o segmento totalizou R$ 194,8 milhões, queda de 9,1%.
A empresa lançou no período três produtos biológicos: um fungicida e dois bioinseticidas. No acumulado dos nove meses, a Vittia destinou R$ 47,2 milhões entre recompra de ações e pagamento de juros sobre capital próprio.
Projeções
Para o quarto trimestre, a expectativa da companhia é de normalização gradual da comercialização de insumos. "Seguimos convictos de que nossa estratégia, ancorada na biotecnologia, na diversificação do portfólio e na disciplina financeira, nos posiciona de forma única para capturar a retomada do mercado", informou o CEO da Vittia, Wilson Romanini, também em nota.
(Com Agência Estado)
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