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Economia Quinta-feira, 28 de Junho de 2012, 17:30 - A | A

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Quinta-feira, 28 de Junho de 2012, 17h:30 - A | A

LOGÍSTICA

Viabilidade das hidrovias em Mato Grosso será discutida em Brasília

Movimento Pró-Logística realiza simpósio que apresenta o potencial da região norte do estado e a importância das hidrovias

DA REDAÇÃO

 

Mayke Toscano/Hipernoticias

O presidente da Aprosoja, Carlos Fávaro, frisa que o modal de transporte por meio de hidrovias é “a carta de alforria dos produtores rurais”.

 

O Movimento Pró-Logística realizará o Simpósio Hidrovias do Norte de Mato Grosso na próxima terça (3), na Câmara dos Deputados, em Brasília. O objetivo é apresentar aos empresários e legisladores federais o potencial da região Norte de Mato Grosso e como as hidrovias do Teles Pires e do Arinos-Juruena-Tapajós poderão melhorar o escoamento da safra de grãos de Mato Grosso.

O presidente da Aprosoja, Carlos Fávaro, frisa que o modal de transporte por meio de hidrovias é “a carta de alforria dos produtores rurais”. “Precisamos diversificar a forma de escoar a safra de grãos de Mato Grosso, pois não temos mais como transportar somente pelas rodovias, que já estão saturadas, um bom exemplo disto é a BR-163, que quando estiver concluída já estará com sua capacidade ultrapassada”, disse.

Um estudo da empresa Macrologística apontou que o trecho da BR-163 entre os municípios de Lucas do Rio Verde e Diamantino, por exemplo, já estava com sua capacidade de escoamento saturada em 2008, transportando 520% a mais do que deveria. No pico da safra, que é o segundo trimestre do ano, poderia escoar 1,3 milhão de toneladas, mas transportava sete milhões de toneladas. Em 2020, se não ocorrerem mudanças nos modais, serão transportados 12,1 milhões de toneladas somente por este trecho.

Um porto em Cachoeira Rasteira, no município de Apiacás, região Norte do estado, poderia solucionar parte do problema de escoamento, por exemplo. Segundo Edeon Vaz Ferreira, coordenador do Movimento Pró-Logística, somente por este local seria possível escoar uma produção de 42 milhões de toneladas. A área de atuação do porto seria um raio de 600 quilômetros partindo do município pelo rio Tapajós.

Com esse novo porto, o impacto também seria econômico, pois o preço do frete reduziria quase pela metade. Para escoar a safra pelo porto de Santarém (PA), o frete cobrado é de R$ 110 por tonelada. Com a hidrovia, o valor reduziria para algo em torno de R$ 56 por tonelada.

(Com informações da Assessoria)

 

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