Terça-feira, 09 de Dezembro de 2025
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,36
euro R$ 6,23
libra R$ 6,23

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,36
euro R$ 6,23
libra R$ 6,23

Economia Terça-feira, 09 de Dezembro de 2025, 16:00 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Terça-feira, 09 de Dezembro de 2025, 16h:00 - A | A

Unctad: comércio mundial deve avançar 7% em 2025 e ultrapassar US$ 35 tri, apesar de tarifas

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

A Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad) afirmou que o comércio global deve crescer cerca de 7% em 2025, levando o valor total das trocas a ultrapassar US$ 35 trilhões pela primeira vez, "mesmo com as tensões geopolíticas, custos mais altos e demanda global desigual desacelerando o ímpeto". Segundo comunicado divulgado nesta terça-feira pelo órgão, isso representa um aumento de cerca de US$ 2,2 trilhões em relação a 2024, impulsionado por um acréscimo de US$ 1,5 trilhão em bens e de US$ 750 bilhões em serviços.

O comunicado destaca que o avanço continua apesar da perda de ritmo no fim do ano: a expectativa para o quarto trimestre é de crescimento de 0,5% para bens e 2% para serviços.

A Unctad ressalta ainda que, após dois trimestres de alta, os preços dos bens devem cair, o que significa que a expansão no fim de 2025 será movida principalmente por volumes.

A entidade também alerta que o impulso deve enfraquecer em 2026, citando "crescimento global mais lento, aumento da dívida, maiores custos comerciais e incerteza persistente". Entre os destaques, o comércio Sul-Sul cresceu cerca de 8%, e o Leste Asiático registrou alta de 9% nas exportações no período mais recente de quatro trimestres.

No campo setorial, a indústria de transformação avançou 10%, com eletrônicos subindo 14%. A agricultura cresceu 8% no terceiro trimestre, enquanto o setor automotivo recuou 1%.

A Unctad afirma ainda que os desequilíbrios continuam elevados: o superávit da China segue cerca de US$ 30 bilhões maior que um ano antes. Diz também que houve avanço de "friendshoring e nearshoring", tendências em que países estreitam o comércio com parceiros politicamente alinhados (friendshoring) ou geograficamente próximos (nearshoring), reorganizando cadeias produtivas em busca de maior segurança.

(Com Agência Estado)

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM  e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão. 

 

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros