O comunicado destaca que o avanço continua apesar da perda de ritmo no fim do ano: a expectativa para o quarto trimestre é de crescimento de 0,5% para bens e 2% para serviços.
A Unctad ressalta ainda que, após dois trimestres de alta, os preços dos bens devem cair, o que significa que a expansão no fim de 2025 será movida principalmente por volumes.
A entidade também alerta que o impulso deve enfraquecer em 2026, citando "crescimento global mais lento, aumento da dívida, maiores custos comerciais e incerteza persistente". Entre os destaques, o comércio Sul-Sul cresceu cerca de 8%, e o Leste Asiático registrou alta de 9% nas exportações no período mais recente de quatro trimestres.
No campo setorial, a indústria de transformação avançou 10%, com eletrônicos subindo 14%. A agricultura cresceu 8% no terceiro trimestre, enquanto o setor automotivo recuou 1%.
A Unctad afirma ainda que os desequilíbrios continuam elevados: o superávit da China segue cerca de US$ 30 bilhões maior que um ano antes. Diz também que houve avanço de "friendshoring e nearshoring", tendências em que países estreitam o comércio com parceiros politicamente alinhados (friendshoring) ou geograficamente próximos (nearshoring), reorganizando cadeias produtivas em busca de maior segurança.
(Com Agência Estado)
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