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Economia Sábado, 22 de Outubro de 2011, 17:37 - A | A

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Sábado, 22 de Outubro de 2011, 17h:37 - A | A

O SENAI NAS POLÍIICAS PÚBLICAS

Uma luz surge para a Indústria em meio ao apagão

a Indústria mato-grossense se ressente da falta de candidatos com qualificação básica

HONEIA VAZ / ESPECIAL PARA HIPERNOTICIAS

 

Jana Pessôa

Silvana: seu olhar técnico impacta em prejuízos ou lucro para a empresa

 

Respondendo por 30% das contratações temporárias neste Natal, a Indústria nacional abriu vagas principalmente para auxiliares administrativo, financeiro e de laboratório, nutricionistas, operadores de empilhadeira e de máquinas, técnicos em manutenção e em segurança do trabalho, segundo a Associação Brasileira das Empresas de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário (Asserttem).

O problema é que o déficit de pessoal atinge a expedientes normais das empresas em todo o Brasil, e em Mato Grosso não é diferente. O fenômeno é denominado “apagão de mão de obra”.

Como lembra a psicóloga e empresária no ramo de Consultoria em Recursos Humanos, de Cuiabá, Josiane Gimenes, hoje a Indústria mato-grossense se ressente da falta de candidatos com qualificação básica, “até mesmo para desossar bovino em Frigorífico”, e há vagas sobrando para técnicos de segurança, controllers, engenheiros mecatrônicos e de maquinários em geral, operadores de empilhadeira e eletricistas, “entre outros cargos que são de graduação de 2 anos ou relativos a cursos técnicos de 4 a 6 meses”.

A dificuldade para atender à demanda é não só para empresas instaladas, mas também para as que estão chegando, esclarece. Um exemplo é o Grupo Votorantin Cimentos, diz Gimenes. “A nossa busca adentra as salas de aula do SENAI, completa, “mas praticamente a totalidade dos alunos já está empregada, por que a grande necessidade é pela mão de obra com curso técnico. Independente de serem jovens ou adultos, homens ou mulheres, importante é estar tecnicamente capacitado para encontrar um emprego”.

PRONATEC

Aprovado no Senado no último dia 18, o projeto de Lei da Câmara que cria Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego (Pronatec) prevê, entre os apontamentos e diversas organizações a participarem, a ampliação da gratuidade e o número de vagas nos cursos tecnológicos e técnicos no Sistema S, que inclui o Senai.
O objetivo de maior democratização do acesso à educação profissional é de até oito milhões de brasileiros, e nesta está prevista também a concessão de bolsas para estudantes e trabalhadores em cursos de formação inicial e continuada. Em Mato Grosso, a estimativa do SENAI para 2013 é de ofertar 109 mil cadeiras, entre as provenientes do Programa e metas globais previstas no sistema CNI e Federação das Indústrias do Estado do Mato Grosso (Fiemt). “E aumentar o atual índice em até 35% até 2014, com quase 148 mil matrículas/ano”, informa a gerente de Educação e Tecnologia do SENAI, Lélia Brum.

No próximo 27 de novembro, mais um marco do Serviço se firma no campo educacional regional e no contexto de atração de indústrias para o Estado. Será realizado o primeiro vestibular da Faculdade de Tecnologia Senai-Cuiabá (Fatec), ensino superior em Agroindústria, Processamento de Carnes e Laticínios. Como explica Lélia, “a partir de um mapa de trabalho, que é um estudo do mercado, são observadas as perspectivas econômicas e oportunidades emergentes em Mato Grosso que, como grande gerador de commodities agrícolas, favorece a industrialização de alimentos”.

Exemplificando com 460 cursos planejados neste ano de 2011 e a expansão de pelo menos mais 20 mil cadeiras para cursos gratuitos e contratados já em 2012, a gerente determina que a verificação de tendências e prospecção de empresas instaladas e chegando atestam, realmente, que “o mercado mato-grossense está demandando e não se tem o número de pessoas com proficiência necessária”.

DIFERENCIAL

"Saber ainda no projeto se o produto é comercial, se produzido terá custo-benefício interessante, se a sua produção está de acordo com a capacidade da empresa e sua linha de trabalho”. A definição é de Silvana Moreira M. Reis, para explicar a importância de um curso técnico na área industrial em que foi aluna, e que inclui, entre os tópicos, “Corte e Costura”, “Desenho”, “Etapas de Produção”.

Em resumo, este curso do SENAI para ela, que é coordenadora da equipe de Desenvolvimento de Produção da BLM Bluemoon, fábrica de confecções, locada em Cuiabá, “deu condições de desenvolver novos produtos e planejá-los de forma que sejam vendáveis e lucrativos, evitando ou diminuindo erros que levam a prejuízos e fujam das metas que temos”. Está sob sua alçada 4 funcionárias – modelista, pilotista, uma estagiária e a estilista.

A partir do trabalho das 5 é que começa a execução de 60 costureiras, que produzem 18 mil peças/mês. E neste ‘campo’, a exigência técnica não é menor, e por tal, igualmente, há mais demanda que pessoas aptas a serem contratadas, informa o proprietário da BLM, Sérgio Antunes.

Com 25 lojas, sendo 14 franquias, em três estados, Antunes leva qualidade a sério e atribui ao quadro funcional 90% do sucesso de uma empresa, já que o maquinário é padrão hoje no mercado. “Costumo dizer que a má costura nem nos deixa entrar na brincadeira. Quem não tem qualidade neste setor hoje está fora do mercado ou vendendo bem menos do que precisa”, diz. Enfatizando esta questão, ele fala do departamento de controle técnico, “em que todas as peças são revisadas”, e classifica a mão de obra capacitada como fundamental nas suas condições de concorrência.

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Jana Pessôa

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Márcia Izidoro 22/10/2011

Como gestora de uma empresa que atua num segmento muito específico e sem concorrentes no mesmo setor no Estado nos deparamos diariamente com a carência de mao-de-obra técnica, vito que hoje ainda temos a cultura de trabalhar sem qualificar. Desta forma, espero que matérias como esta coloque uma \"acenda\" uma luz no fim do túnel para as empresas carentes de profissionais qualificados, assim como também dê um \"choque\" na populaçao que ainda nao despertou pra esta nova realidade do mercado.

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