A relação traz 69 parceiros comerciais, incluindo a União Europeia, que tem 27 países-membros, e as Ilhas Malvinas, território britânico. No total, são 94 países diretamente atingidos. Chama a atenção, por exemplo, o alto porcentual para a Suíça, de 39%, só superado pelo da Síria (41%) e pelo de Laos e Myanmar (40%).
No caso do Brasil, a tarifa recíproca foi mantida em 10%. A ela, somam-se 40% relativos à tarifa adicional punitiva que entrou em vigor na véspera. A exceção a essa taxação cumulativa de 50% são os 694 itens que constam de uma lista publicada na semana passada pelo governo americano, que continuarão pagando a taxa recíproca (10%), mas não a adicional (40%).
Trump lançou mão desse tarifaço global com a justificativa de tentar reverter ou equilibrar uma balança comercial que ao longo de décadas tem sido extremamente deficitária para os Estados Unidos.
O republicano acusa esses países de estarem "se aproveitando" dos EUA, já que vendem muito para os EUA, mas compram pouco do que os americanos produzem.
No caso brasileiro, porém, essa lógica não se aplica. O comércio entre o Brasil e os EUA tem sido há bastante tempo favorável aos americanos desde 2009, para ser mais exato. E, no primeiro semestre deste ano, a balança apontou um novo superávit para os americanos, de US$ 1,674 bilhão.
(Com Agência Estado)
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