As declarações foram feitas durante participação do diretor do BC em evento da Câmara Espanhola, em São Paulo, que contou com a mediação do economista para área de Política Monetária do Santander, Marco Antonio Caruso.
Durante a fala, o diretor do BC mencionou ainda que as reservas cambiais do País valorizaram 10% no ano passado, atingindo US$ 350 bilhões em reservas físicas. "É bastante relevante, elas cresceram por rentabilidade. A gente não comprou o dólar", disse.
Em relação às atividades que o BC pode atuar ativamente, Nilton mencionou que o ideal é atuar apenas nos mercados de derivativos que é onde, segundo ele, 90% das operações com o real acontecem.
"Para você comprar em real tem que estar baseado no Brasil, então é bem menos fluido que o derivativo", detalhou ele, acrescentando que o BC tem essa capacidade de atuar no mercado de derivativos.
O diretor ponderou, ainda, que, de qualquer forma, o BC precisa estar preparado para quaisquer situações mais voláteis do câmbio, a exemplo do que aconteceu no final do ano passado. "Quando há disfuncionalidade, são momentos excepcionais, mas não é por isso que não estaremos prontos", destacou ele. "O Banco Central claramente tem planos de contingência para várias coisas, inclusive para coisas parecidas com o que aconteceu no passado. Não é, em hipótese alguma, o meu sinal esperado, mas isso não significa que a gente não está preparado", emendou.
(Com Agência Estado)
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