Como o Estadão antecipou, o parlamentar cortou R$ 6,2 bilhões de benefícios previdenciárias para fechar a peça. Despesas obrigatórias, os benefícios são os que mais pressionam as contas públicas, ou seja, deveriam receber mais recursos, e não serem reduzidos.
Além disso, Bulhões tirou R$ 391 milhões do seguro desemprego, outra verba que costuma pressionar o Orçamento e aumentar ao longo do ano.
A manutenção desses cortes provoca pressão sobre as demais despesas do governo federal, incluindo investimentos, quando se torna inevitável que recebam recursos suficientes ao longo do ano.
A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, foi até a comissão para negociar o parecer final com o relator, antes da votação.
Outros programas essenciais para o governo também foram reduzidos, dando espaço a mais emendas parlamentares: o Auxílio Gás diminuiu de R$ 5,1 bilhões para R$ 4,7 bilhões; o Pé-de-Meia caiu de R$ 12 bilhões para R$ 11,5 bilhões.
O Bolsa Família ficou com R$ 159,5 bilhões, sem alteração.
Bulhões deve apresentar uma complementação com ajustes no parecer. Ele apresentou uma proposta com superávit de R$ 34,5 bilhões nas contas públicas e R$ 61 bilhões em emendas parlamentares em ano eleitoral.
(Com Agência Estado)
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