A ABBC ressaltou que o BC dispõe de independência e um quadro "altamente qualificado", além de "plena capacidade técnica" para subsidiar as deliberações. A associação também defende a preservação da autonomia e segurança jurídica do BC, para garantir o funcionamento "em harmonia" das instituições e a proteção dos servidores. "O sistema financeiro nacional precisa de um Banco Central forte e com segurança jurídica em suas decisões", enfatizou.
A associação representa bancos pequenos e médios, financeiras, cooperativas, sociedades de crédito direto, sociedades de empréstimo pessoal, corretoras, fintechs e instituições de pagamento.
Fundada em 1983, ela discute problemas conjunturais e econômicos que afetam os interesses do sistema financeiro e elabora estudos e notas técnicas sobre o setor.
Conforme mostrado pelo Broadcast mais cedo, o ministro Jhonatan de Jesus, do TCU, deu ao BC o prazo de 72 horas para fornecer esclarecimentos sobre indícios de que poderia ter se precipitado ao determinar a liquidação do Master, no mês passado.
Na ocasião, a medida foi justificada pela "grave crise de liquidez" do banco e violações a normas regulatórias. O presidente do Master, Daniel Vorcaro, chegou a ser preso por suspeita de fraudes na emissão de títulos de crédito falsos. No fim de novembro, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região determinou a soltura de Vorcaro e de outros executivos do banco, que foram obrigados a usar tornozeleira eletrônica.
Em conversas reservadas ao longo das últimas semanas, banqueiros e agentes do mercado têm defendido a atuação do presidente do BC, Gabriel Galípolo, no caso, conforme apurou o Broadcast.
A avaliação é a de que o banqueiro central se baseou em evidências sólidas e no trabalho do respeitado corpo técnico do BC.
Para algumas fontes, o antecessor de Galípolo, Roberto Campos Neto, deveria ter sido mais ágil enquanto o Master crescia rapidamente com uma estratégia agressiva de distribuição de Certificados de Depósito Bancário (CDBs).
(Com Agência Estado)
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