O petróleo WTI para dezembro, negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex), fechou em alta de 5,62% (US$ 3,29), a US$ 61,79 o barril. Já o Brent para dezembro, negociado na Intercontinental Exchange de Londres (ICE), avançou 5,43% (US$ 3,40), a US$ 65,99 o barril. Ambos atingiram seus níveis mais altos em duas semanas durante a sessão.
A União Europeia lançou um novo pacote de sanções para combater "frota fantasma" de petroleiros russos e o comércio de gás natural, um dia após os EUA implementarem sanções contra duas das maiores empresas de energia da Rússia - Rosneft e Lukoil. Segundo os aliados ocidentais, o objetivo é trazer o presidente russo, Vladimir Putin, de volta às negociações de paz na Ucrânia.
Atingida pelas ações, a China ameaçou reagir para proteger seus "direitos legítimos". Contudo, segundo a Reuters, estatais chinesas já começaram a suspender a compra de petróleo russo.
Para a Capital Economics, as sanções americanas podem ser uma escalada "grande o suficiente para virar o mercado global de petróleo rumo a um déficit da oferta em 2026", mas a duração desse impacto dependerá da efetividade e do tempo de implementação delas.
Economista do Instituto Brookings, Robin Brooks lembra que rodadas anteriores de sanções contra a Rússia não provocaram um aumento sustentado nos preços do petróleo, mesmo com a imposição de cortes na produção da Organização de Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+). Na visão dele, as novas restrições também não terão efeito sustentado.
Nesta quinta, o ministro de Petróleo do Kuwait, Tariq Al-Roumi, afirmou que a Opep está pronta para voltar a aumentar a produção da commodity para lidar com a eventual escassez do mercado decorrente das sanções americanas contra a Rússia.
(Com Agência Estado)
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