O petróleo WTI para dezembro, negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex), fechou em alta de 0,64% (US$ 0,38), a US$ 60,13 o barril. Já o Brent para janeiro, negociado na Intercontinental Exchange de Londres (ICE), avançou 0,68% (US$ 0,43), a US$ 64,06 o barril.
Analistas avaliam que a possível reabertura do governo americano pode melhorar o sentimento nos mercados e sustentar a demanda no maior consumidor mundial de petróleo. "As notícias de progresso nas negociações estão trazendo uma leve retomada do apetite por risco em ações e energia", aponta a BOK Financial.
Ainda assim, parte do mercado vê limites para o rali. A Ritterbusch and Associates nota que é difícil associar a reabertura do governo e possível melhora significativa da demanda, destacando que o aumento da produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) imprime "um tom cada vez mais baixista" ao balanço global de oferta.
Segundo o Swissquote, o WTI é sustentado por dados de inflação "encorajadores" da China, mas segue pressionado em uma tendência negativa de longo prazo desde o verão do Hemisfério Norte, influenciada pela estratégia da Opep de ampliar a oferta. O cartel, que divulgará relatório mensal sobre o petróleo na quarta-feira, anunciou uma pausa nos aumentos de produção entre janeiro e março.
Investidores também aguardam relatório da Agência Internacional de Energia (AIE) e acompanham os fluxos de petróleo russo após novas sanções dos EUA, em meio a relatos de que o presidente Donald Trump concedeu à Hungria uma isenção de um ano para compras de energia russa. Hoje, a Lukoil emitiu declaração de força maior no campo de West Qurna-2, no Iraque, após sanções ocidentais dificultarem suas operações.
*Com informações da Dow Jones Newswires
(Com Agência Estado)
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