O ouro com vencimento em outubro encerrou em queda de 0,13%, a US$ 3.321,10 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da bolsa de Nova York (Nymex).
Segundo a Capital Economics, um dos principais impulsionadores do aumento das participações em ETFs lastreados em ouro parece ser o aumento da demanda por parte de gestores de investimentos institucionais. Dada a relação mais fraca entre os preços do ouro e os rendimentos dos TIPS dos EUA, o que sem dúvida aumenta a atratividade do ouro como diversificador de portfólio, isso pode refletir uma maior alocação em ouro, avalia. Mas, mesmo que essa tendência continue, suspeitamos que os bancos centrais e os investidores privados chineses continuarão a exercer influências mais importantes sobre os preços ao longo do nosso horizonte de projeção", projeta.
É improvável que os fluxos de ETFs lastreados em ouro exerçam tanta influência quanto a demanda de gestores de reservas públicas e investidores privados chineses sobre os preços do ouro nos próximos dois a três anos, avalia a consultoria. Embora a participação do ouro nas reservas do banco central tenha atingido recentemente seu nível mais alto no século 21, pesquisas mostram que 42% dos gestores de reservas públicas esperam aumentar a participação do ouro em suas carteiras nos próximos cinco a dez anos - uma participação maior do que para qualquer outra classe de ativos, aponta.
"Enquanto isso, acreditamos que a demanda dos investidores na China continuará a se fortalecer ao longo desta década, à medida que a economia desacelera e os produtos de investimento atrelados ao ouro se tornam mais populares no país. Portanto, embora esperemos que os preços do ouro flutuem em torno dos níveis atuais ao longo do restante deste ano, prevemos que eles atingirão um novo recorde de US$ 3.600 até o final de 2026", conclui a consultoria.
(Com Agência Estado)
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