"Elas deverão voltar a acontecer para que possamos 'pragmatizar' sobre aquilo que é importante para o Executivo, e que a Câmara e o Senado, politicamente, têm condições de aprovar", disse Motta, no 3º Simpósio Liberdade Econômica, em Brasília.
Ele garantiu que o Congresso está "incomodado" com quaisquer medidas que aumentem impostos, e defendeu a necessidade de corte de gastos para realizar um ajuste fiscal. Segundo Motta, o setor produtivo "não aguenta mais" tributos, e a carga de impostos do País já é muito elevada.
"Nós queremos que o Brasil continue a fazer política social, que o Brasil continue a fazer investimentos, que o Brasil continue a cuidar de quem mais precisa, mas isso só é possível com responsabilidade fiscal. Não há desenvolvimento econômico, não há justiça social sem responsabilidade fiscal", ele disse.
Motta afirmou que, desde que assumiu a presidência da Câmara, tem estreitado a cooperação com o Senado, além de manter um "diálogo franco" com o governo. Ele também disse que tem buscado uma convivência harmônica com o Poder Judiciário.
Segundo o parlamentar, o Congresso ajudou o governo a aprovar "praticamente tudo" que foi enviado nos últimos anos na seara fiscal, inclusive a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, antes mesmo da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele afirmou que o Legislativo tem sido uma "âncora de responsabilidade fiscal" no País.
(Com Agência Estado)
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