"Houve um grande surto de inflação que resultou em aumento de preços após a pandemia. Embora as famílias americanas ainda estejam, com razão, angustiadas com essa experiência e insatisfeitas com a acessibilidade à moradia, os preços agora estão novamente estáveis, ainda que em patamares mais altos", afirmou o diretor.
Miran sugeriu que um ritmo mais acelerado de flexibilização das políticas monetárias - como tem defendido - aproximaria o BC dos EUA, "de forma adequada", de uma posição neutra.
Sobre os preços, para Miran, os atuais índices elevados de inflação imobiliária são um reflexo de desequilíbrios anteriores, e não atuais, entre oferta e demanda na economia. O diretor do Fed prevê uma queda mais acentuada da inflação PCE no setor imobiliário e pondera que, se excluídos os números deste segmento e considerados outros fatores do mercado, a inflação subjacente ficaria abaixo de 2,3%, dentro da "margem de erro da meta".
Na ocasião, Miran também ressaltou que as evidências de que a política tarifária coincide com o aumento dos preços dos bens essenciais "são contraditórias". "Se as tarifas fossem o principal fator da inflação recente, seria de se esperar que os bens essenciais com alta demanda por importações apresentassem uma inflação substancialmente maior", disse, ao mencionar que existem razões para ser otimista em relação às perspectivas de preços de bens.
(Com Agência Estado)
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