Até o encerramento da sessão regular, entretanto, as taxas dos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) pouco oscilavam visto que a maioria das apostas do mercado para a decisão do Banco Central brasileiro já havia sido feita. A agenda macroeconômica da "Super quarta-feira" também não trouxe novidades capazes de mudar os preços. O resultado do varejo nacional veio dentro do esperado, como revelou hoje cedo o IBGE, e a primeira prévia do IGP-M de dezembro, mais forte do que novembro, mas dentro das expectativas.
Ainda durante a sessão regular, o Fed também cumpriu o esperado e anunciou a manutenção das taxas dos Fed Funds. A maioria dos dirigentes do Fed vê a taxa americana estável, na faixa entre 1,50% e 1,75%, até o fim de 2020, e quatro esperam que os juros subam para o intervalo entre 1,75% a 2,0%. Nenhum dirigente vê novos cortes de juros antes de 2022.
Assim, o DI para janeiro de 2021 fechou a 4,62% ante 4,61% do ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2025 fechou a 6,35%, mesma taxa do ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2027 encerrou a 6,70% ante 6,71% do ajuste de ontem. Nesses níveis, a curva precifica, de forma majoritária, um novo corte de 0,50 ponto porcentual da Selic pelo BC brasileiro - que foi confirmado.
Após o fechamento dos mercados doméstico, o Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou que cortou a Selic de 5% para 4,5% ao ano, como esperado de forma quase unânime. O comunicado do Copom sobre a decisão, entretanto, dividiu os agentes econômicos. Alguns entenderam que um novo corte da Selic está descartado, enquanto outros reforçaram a projeção de corte de 0,25 ponto porcentual já em fevereiro.
(Com Agência Estado)
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