"A julgar pelo telefonema que eu presenciei entre os dois presidentes, eu penso que o encontro presencial vai ser ainda melhor", afirmou Haddad em entrevista à GloboNews.
O ministro disse que houve "muita suavidade e maturidade" nas falas dos dois na conversa do início do mês. "Foi muito amistoso de partida", relatou.
Segundo ele, Lula disse a Trump não ter inimigos e afirmou possuir interesse em discutir "qualquer assunto", incluindo moeda e Venezuela. "O Trump até não conseguiu conter o riso, se ouvia ele rindo amistosamente". E disse que o nome Bolsonaro não foi mencionado "de parte nenhuma".
O Itamaraty trabalha com uma janela de oportunidade para o encontro entre Lula e Trump na tarde do próximo domingo, dia 26, em Kuala Lumpur, capital da Malásia. A ida dos dois à região ocorre por ocasião da Cúpula do bloco econômico do Sudeste Asiático (Asean).
"Penso que nós podemos esperar boas notícias", afirmou, dizendo não haver razão para tal desacordo com tanto em comum. Ele ainda defendeu que o Brasil não pode dispensar o acordo com a União Europeia, a Asean nem o continente americano.
O titular da Fazenda ainda classificou como "um tiro no pé" o trabalho da oposição, que, segundo ele, "convenceu setores do governo dos Estados Unidos" a sobretaxar o Brasil. "A inconsistência da ação da oposição salta à vista", criticou.
Sobre uma possível candidatura em 2026 ao Senado ou governo de São Paulo, Haddad se limitou a dizer: "Não sou candidato."
(Com Agência Estado)
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.