"Os países emergentes ainda não estão fora de perigo, mas certamente este parece ser um ano melhor para os mercados de dívida e ações emergentes", avaliou a diretora global de Research do JPMorgan, Joyce Chang, em evento na Nasdaq na manhã desta segunda-feira, 6.
Segundo ela, uma das ironias da desglobalização é que os investidores precisam ser internacionalmente mais diversificados. Há uma demanda "muito forte" por crédito global, e isso inclui os mercados emergentes, disse.
"Os mercados emergentes finalmente estão de volta ao topo. Os fluxos para mercados emergentes estão virando a maré", afirmou Chang, mencionando ainda que os ativos de mercados emergentes estão performando melhor que aqueles de países desenvolvidos.
A especialista participou pela manhã de evento para comentar dois novos estudos do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre países emergentes. Dentre os pontos apontados, está a conclusão de que os mercados emergentes estão se beneficiando de uma combinação de adoção de boas políticas econômicas com uma dose de sorte.
"Nunca subestime a sorte", acrescentou a economista-chefe do Banco Mundial entre 2020 e 2022 e professora de Harvard, Carmen Reinhart, mencionando os riscos que circundam os países emergentes bem como as ondas de aversão a risco que penalizaram esses mercados nos últimos anos.
(Com Agência Estado)
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