O presidente dos EUA, Barack Obama anunciou em pronunciamento feito na Casa Branca, na noite deste domingo (31), que um acordo para elevar o teto da dívida do Tesouro foi fechado pelos líderes do Congresso.
Com o consenso entre lideranças republicanas e democratas da Câmara e do Senado, o país pode evitar o "calote" que corre o risco de acontecer a partir de amanhã 2 de agosto.
Próximo passo
No Congresso americano, líderes do Senado - com maioria democrata - e a Câmara dos Representantes - liderada pelos republicanos - informaram que apresentarão para suas bases o rascunho do plano na segunda-feira (1º), antes da votação final para aprovar o acordo.
"Quero anunciar que os líderes dos dois partidos alcançaram um acordo que vai cortar gastos e evitar um default (termo técnico para o 'calote')", disse o presidente. "A primeira parte desse acordo vai cortar cerca de US$ 1 trilhão nos próximos dez anos, cortes com que ambos os partidos concordaram".
O presidente da Câmara dos Deputados, John Boehner, detalhou que a proposta prevê um corte de US$ 917 bilhões nos gastos domésticos ao longo de 10 anos, além da formação de uma comissão para definir mais US$ 1,5 trilhão em redução de gastos até novembro. A proposta formulada por este painel será votada pelo Congresso.
"Este é o acordo que eu preferiria? Não. Acredito que poderíamos ter tomado agora as decisões duras necessárias sobre a reforma nos benefícios sociais e a reforma tributária, em vez de fazâ-lo através de um processo especial de comitê no Congresso", disse Obama.
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