Terça-feira, 16 de Dezembro de 2025
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,36
euro R$ 6,23
libra R$ 6,23

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,36
euro R$ 6,23
libra R$ 6,23

Economia Terça-feira, 16 de Dezembro de 2025, 17:56 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Terça-feira, 16 de Dezembro de 2025, 17h:56 - A | A

'RESTRIÇÃO' AOS VULNERÁVEIS

Febraban defende revisão em teto de juros para crédito consignado do INSS

Limites artificiais nos juros do crédito consignado restringem acesso ao financiamento para os beneficiários mais vulneráveis do INSS

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) voltou a exortar o Conselho Nacional da Previdência e Assistência Social (CNPS) a rever a política de teto de juros para o crédito consignado a aposentados e pensionistas. Para a entidade, os limites em níveis "não economicamente viáveis" penaliza principalmente os segmentos de baixa renda.

A instituição afirma que, sem a modalidade, os beneficiários da Previdência precisam recorrer a linhas mais caras. A estimativa é de que 48% dos aposentados que tomaram o consignado estavam negativos e, portanto, perdem alternativas de crédito, de acordo com a Federação. "Sob alegação de beneficiar os aposentados, as reduções artificiais tiveram efeito totalmente contrário para a camada mais vulnerável desse público, que precisa de crédito em condições mais acessíveis", afirma.

Em 2023, o governo reduziu o teto de juro do consignado do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para 1,70%, em uma medida que levou algumas instituições financeiras a suspenderem operações. Depois, voltou atrás e subiu o limite para 1,97%, mas em seguida promoveu uma série reduções consecutivas. Em março deste ano, após novas elevações, a taxa máxima alcançou 1,85%.

Na semana passada, um estudo do Banco Central concluiu que o estabelecimento do teto produz efeitos redistributivos regressivos, ou seja, tende a reduzir a oferta de crédito para os grupos de maior risco, geralmente beneficiários de baixa renda.

Para a Febraban, a pesquisa evidencia que o impacto principal é de uma "restrição significativa" de crédito para os grupos mais vulneráveis. "É necessário que o CNPS reveja a medida e adote mudanças na metodologia de apuração do teto das taxas das operações de crédito consignado para beneficiários, aposentados e pensionistas do INSS", defende.

Procurado, o Ministério da Previdência Social não se manifestou até a publicação desta reportagem.

(Com Agência Estado)

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM  e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão. 

 

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros