Apesar da leve queda de 1,4% na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o resultado reflete resiliência diante da redução no volume embarcado (-4,2%) e reforça o papel estratégico do setor nas exportações brasileiras. A queda foi parcialmente compensada pela elevação de 2,9% nos preços médios dos produtos exportados.
O desempenho das exportações do agronegócio de maio foi prejudicado pela queda de 4,2% no volume embarcado. O índice de preços subiu 2,9% na comparação anual, mas não foi suficiente para conter a queda da receita. "Apesar da elevação do índice de preços, houve queda no índice de quantidade das exportações brasileiras, que foi motivada principalmente pela forte redução nos volumes exportados de açúcar (-19,7%), café (-29,0%), algodão (-16,2%), milho (-91,0%)", ponderou a secretaria.
No mês passado, os cinco principais setores exportadores do agronegócio brasileiro foram: complexo soja (US$ 6,53 bilhões; -2,6%); carnes (US$ 2,31 bilhões; +8,3%); produtos florestais (US$ 1,55 bilhão; +0,3%); café (US$ 1,34 bilhão; +31,7%); e complexo sucroalcooleiro (US$ 1,05 bilhão; -29,5%).
Entre os destinos, a China se manteve como a principal importadora de produtos do agronegócio brasileiro em maio, seguida por União Europeia e Estados Unidos. Os embarques brasileiros à China cresceram 2,9% em maio, com as vendas externas avançando para US$ 5,6 bilhões. A China respondeu por 37,6% dos embarques de produtos agropecuários brasileiros no último mês, sendo a soja em grãos o principal produto da pauta.
Em maio, o País desembolsou US$ 1,675 bilhão com a importação de produtos agropecuários, avanço de 5,2% ante igual mês de 2024. Os principais produtos agropecuários importados pelo Brasil no último mês foram trigo, óleo de palma, papel e salmões. "Além desses produtos, houve elevação nas aquisições de fertilizantes, que chegaram a US$ 1,3 bilhão em maio de 2025 (+26%) e defensivos agrícolas (US$ 421,2 milhões; +35%)", destacou a pasta na nota técnica.
(Com Agência Estado)
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