"Nós ainda não discutimos nada sobre futuros ajustes dos juros", afirmou Guindos em entrevista ao jornal grego Naftemporiki, reproduzida no site do BCE nesta terça-feira, 19. "Precisamos coletar mais informações. Em junho, também teremos novas projeções e estaremos preparados para discutir isso", acrescentou, referindo-se a um possível relaxamento da política monetária.
Segundo Guindos, o maior risco para esse cronograma seria uma combinação de rápido avanço dos salários e fraca produtividade.
"Esses dois fatores juntos podem levar a um aumento significativo nos custos unitários do trabalho", disse Guindos. "E isso é um risco, especialmente para a inflação de serviços, porque os serviços exigem muita mão de obra e estão protegidos da concorrência estrangeira".
O BCE busca trazer a inflação da zona do euro de volta à sua meta oficial de 2%. Em fevereiro, a taxa anual da inflação ao consumidor (CPI) do bloco ficou em 2,6%, desacelerando ante 2,8% em janeiro.
(Com Agência Estado)
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