A ação é interpretada pelo mercado como uma retaliação às tarifas que a União Europeia impôs aos veículos elétricos fabricados na China. O escopo da tarifação abrange uma variedade de itens, incluindo queijos frescos (como requeijão), queijos processados, queijos do tipo azul (como o Roquefort), além de leite e creme de leite não concentrados e sem adição de açúcar (com teor de gordura superior a 10%).
No âmbito doméstico, a medida busca oferecer alívio aos produtores de leite chineses, que enfrentam um cenário de excesso de oferta e preços deprimidos, pressionados pela desaceleração da demanda e custos elevados de produção. A China é o terceiro maior produtor mundial de leite e tem incentivado ajustes no rebanho para equilibrar o mercado.
Embora as taxas provisórias atinjam até 42,7%, a maioria das empresas europeias deve enfrentar alíquotas em torno de 30%. O anúncio sobre os lácteos ocorre menos de uma semana após Pequim finalizar as tarifas antidumping sobre a carne suína da UE. Naquele caso, as taxas definitivas (entre 4,9% e 19,8%) ficaram abaixo das provisórias, indicando que o mesmo padrão de ajuste poderá ocorrer na decisão final sobre os laticínios.
*Com informações da Dow Jones Newswires
(Com Agência Estado)
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