Segundo Kazimir, "continuamos plenamente flexíveis e prontos para agir assim que a situação exigir", ao destacar que a política monetária segue cumprindo seu papel de garantir a estabilidade de preços. Ele afirmou que as perspectivas de inflação do bloco "se estabilizam" e que, ao fim do horizonte de médio prazo, devem ficar próximas do objetivo de 2%.
O dirigente reconheceu que a economia da zona do euro permanece resiliente e "se mantém, dadas as circunstâncias, surpreendentemente bem", mas alertou que o momento atual é "relativamente frágil". Para Kazimir, "o próximo ano provavelmente trará novos desafios, aos quais famílias, empresas e a nossa política monetária terão de responder".
No artigo, o integrante do Conselho também advertiu que os fundamentos econômicos mais amplos do bloco "apresentam fissuras" que não podem ser resolvidas apenas por meio das taxas de juros. Kazimir avaliou que as perspectivas de crescimento de longo prazo da zona do euro são "frágeis" e classificou esse quadro como "bastante preocupante".
Nesse contexto, o dirigente defendeu que a resposta deve vir de reformas estruturais. "A política monetária não pode resolver esses problemas", escreveu, ao pedir medidas decisivas em nível nacional e europeu, incluindo reformas que integrem os mercados de capitais e reduzam o "peso burocrático" para as empresas. Segundo Kazimir, apenas esse tipo de ação permitirá que a zona do euro "prospere, e não apenas sobreviva".
(Com Agência Estado)
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.




