A renovada possibilidade de o Fed iniciar o seu ciclo de afrouxamento monetário com um corte de 0,5 ponto porcentual na próxima quarta-feira animou investidores e, no caso das bolsas de Nova York, provocou rotação para teses sensíveis aos juros e à atividade. Nessa linha, o Russell 2000, composto por empresas domésticas e de menor capitalização, subiu 2,47%.
Os cortes de juros têm sido historicamente positivos para o mercado de ações, dizem analistas do Raymond James. No entanto, há uma dispersão significativa dependendo do resultado macro. Se os cortes do Fed estimularem o crescimento econômico, o S&P 500 subirá 18% em média, contra um declínio de 5% se a economia sucumbir a uma recessão. "Com um pouso suave, nosso cenário base, os cortes do Fed devem fornecer um ambiente favorável para as ações", avaliam.
Na sessão, U.S. Steel avançou 3,83% conforme agentes avaliam notícias de que o presidente dos EUA Joe Biden não tomará medidas imediatas para bloquear a aquisição da empresa americana pela japonesa Nippon Steel.
Na outra ponta, a Boeing recuou 3,69% após o maior sindicato de funcionários da empresa rejeitar proposta de aumento salarial de 25% feita pela companhia.
*Com informações de Dow Jones Newswires
(Com Agência Estado)
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