As autoridades setoriais explicaram que a redução foi influenciada principalmente pela ocorrência de temperaturas mais amenas no período de abril a julho, que reduzem a demanda por energia para climatização de ambientes.
O ajuste ocorreu apesar da elevação da premissa de crescimento para a taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro neste ano de 2,2% para 2,3%. O ajuste no PIB foi influenciado "pelos resultados acima do esperado no 1º trimestre do ano e da resiliência do mercado de trabalho, compensando os efeitos do cenário de maior pressão inflacionária e de continuidade da política monetária restritiva", explicaram.
Agentes do setor elétrico já esperavam uma redução das projeções, conforme mostrou o Termômetro Broadcast Energia.
Os dados fazem parte da Segunda Revisão Quadrimestral das Previsões de Carga para o Planejamento Anual da Operação Energética 2025-2029. Outros anos do estudo também sofreram ajustes. Para 2026, também houve diminuição na carga estimada, em 189 MWmed, ou 0,2%, para 85.398 MWmed. Para os anos sucessivos, houve elevação da projeção de carga, entre 0,2% e 0,4%. Na média, em relação ao planejamento anterior, divulgado em abril, houve uma redução média anual de 119 MWmed, ou 0,2%.
Com isso, as autoridades do setor elétrico passaram a prever um crescimento médio anual de 3,5%, o que levará o SIN a chegar ao fim de 2029 com carga de 94.958 MWmed.
Na análise por submercados do Sistema Interligado Nacional, o Sudeste/Centro-Oeste, principal centro de carga do País, deve crescer 3,3% ao ano até 2029. Já o Sul avançará em linha com a média nacional: 3,5%. O Nordeste terá expansão de 3,9%, enquanto o Norte ampliará a carga em 4,1% ao ano, em média.
(Com Agência Estado)
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