Alckmin foi à Índia com o objetivo de preparar a viagem do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao país, em fevereiro de 2026. Também integram a comitiva os ministros da Defesa, José Múcio, e da Saúde, Alexandre Padilha.
Antes de chegar no país, foram assinados dois decretos entre Brasil e Índia, um para facilitar os investimentos e o outro para evitar bitributação. "Isso vai trazer mais segurança jurídica para esse bom trabalho na economia entre Brasil e Índia", afirmou.
O vice-presidente destacou também que, a partir já do início da semana, o visto eletrônico estará disponível para negócios e consultorias.
Na área da saúde, foi assinada uma parceria entre a Fiocruz e a Biological E Ltd., com possibilidade de transferência de tecnologia e vacinas.
Além disso, a Petrobras assinou um contrato para fornecimento de mais 6 milhões de barris de petróleo para a Índia.
Na área da Defesa, Alckmin disse que a Embraer está se associando com uma empresa indiana, que possui interesse em fabricar equipamentos na Índia, "make in Índia". "Nós temos muitos aviões da Embraer voando aqui no céu da Índia e os aviões da Embraer são um bom caminho para aviação regional, têm menos custo, mais eficiência e também na área de defesa, o KC-390, que é um avião multimissão na área de defesa", destacou.
Segundo ele, "não há nenhuma relação com outras questões de natureza comercial". "Independente da questão americana, nós estamos falando de dois países, duas democracias, dois países que defendem o multilateralismo, dois países de dimensões continentais, tanto o Brasil quanto a Índia, e que têm tudo para fazer crescer o comércio, tudo para fazer crescer e ter mais investimentos. A Índia é um dos países que mais cresce no mundo, 7% até mais no crescimento da sua economia", defendeu.
A agenda de Alckmin na Índia foi encerrada nesta sexta-feira com a visita e inauguração do Escritório Comercial da Embraer na Índia e reunião com empresários indianos. O vice decola nesta sexta mesmo de volta para o Brasil.
(Com Agência Estado)
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