Outro ponto de atenção são as denúncias de fraudes em bancos regionais americanos, devido a preocupações com o aumento dos riscos e a qualidade do crédito. Nos EUA, o governo Trump continua paralisado, o que afeta a divulgação de dados econômicos. Hoje, há um ultimo discurso de um dirigente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) antes do período de silêncio que precede a decisão sobre juros no fim do mês. Alberto Musalem (St. Louis) fala em painel do Fundo Monetário Internacional (FMI). O presidente do Banco Central do Brasil, Gabriel Galípolo, também participa hoje das reuniões anuais do FMI, em Washington.
"Desde ontem essa questão dos bancos regionais está afetando as praças do mundo inteiro. Vire e mexe esse assunto vem à tona. Já é um problema mapeado, não dá para fazer tempestade em copo d'água. Investidores ficam se coçando para realizar lucros", avalia Matheus Spiess, analista da Empiricus Research.
Apesar da cautela com o setor financeiro, no exterior, há algum sinal de alívio nos mercados, após o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmar à Fox Business que as altas tarifas impostas a produtos chineses não serão mantidas e reiterou que tudo "ficará bem" entre os dois países. Hoje, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, deve falar por telefone com o vice-primeiro-ministro chinês He Lifeng.
As negociações comerciais com o Brasil também atraem a atenção dos mercados brasileiros. Ontem, o chanceler Mauro Vieira classificou como positiva a reunião com o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, em Washington. Ele destacou a construção de uma agenda conjunta e o interesse em um encontro entre os presidentes Lula e Donald Trump ainda neste mês.
"Assim, tudo indica que a aproximação entre o governo brasileiro e o americano continua mesmo a evoluir positivamente, o que não é garantia quanto ao resultado do processo", pontua a 4Intelligence em nota.
Ontem, o Ibovespa fechou em baixa de 0,28%, aos 142.200,02 pontos.
Às 11h14 desta sexta-feira, o Índice Bovespa subia 0,57%, na máxima a 143.008,85 pontos, vindo de abertura em 142.199,91 pontos, com variação zero, e mínima em 141.247,97 pontos (-0,67%). O petróleo ia para o campo positivo, influenciado Petrobrás (0,41%/PN e 0,29%/ON). Vale reduzia a queda a 0,17%, em dia de queda do minério de ferro. Entre os grandes bancos, o sinal ia para alta, com Bradesco, que havia tido a maior queda em torno de 1%, avançava em torno de 0,80%.
(Com Agência Estado)
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