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Economia Terça-feira, 10 de Junho de 2025, 14:30 - A | A

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Terça-feira, 10 de Junho de 2025, 14h:30 - A | A

Aéreas pedem ajustes na reforma tributária em pontos que violariam tratados ao elevar custos

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

Entidades que representam as companhias aéreas que operam no Brasil divulgaram nesta terça-feira, 10, uma carta conjunta com críticas a itens previstos na regulamentação da reforma tributária. No texto, questionam a ausência de isenções que já têm atualmente, mudança que estaria alinhada com o que prevê a política tributária da Organização da Aviação Civil Internacional (Oaci).

Segundo o setor, a manutenção da tributação sobre passagens e serviços de voos internacionais contraria compromissos assumidos pelo Brasil na Convenção de Chicago e pode gerar perdas econômicas. Estimativa apresentada na carta aponta que a nova carga tributária poderá reduzir a demanda por passagens entre 21% a 29% no mercado internacional e de 18% a 24% no doméstico, afetando até 23 milhões de passageiros por ano.

A manifestação é assinada pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), a Associação Latino-Americana de Companhias Aéreas (Alta) e a Junta de Representantes das Companhias Aéreas no Brasil (Jurcaib). Os pontos questionados e as recomendações de ajustes foram enviadas para compor a consulta pública da Receita Federal sobre a regulamentação da reforma.

Ajustes

As entidades avaliam que o texto da Lei Complementar nº 214/2025, que regulamenta a reforma, ignora precedentes legais que garantem isenção de tributos como PIS/Cofins e ICMS sobre voos internacionais, sustentados por decisões judiciais, pareceres técnicos da Receita Federal e o princípio constitucional da reciprocidade.

As associações afirmam que a aviação internacional deve ser tratada como exportação de serviços, isenta de tributos. A recomendação é incluir o transporte aéreo internacional no artigo 79 da lei como atividade isenta do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS).

Outro ponto levantado diz respeito à dificuldade de cumprimento das novas exigências por parte de companhias estrangeiras que não têm presença operacional plena no País. O setor argumenta que a obrigatoriedade de nota fiscal, bilhete eletrônico com campos tributários nacionais e o manifesto eletrônico de carga trazem desafios que exigem um período de transição mais longo.

Apesar das críticas, as entidades afirma apoiar a reforma tributária e dizem reconhecer o potencial da nova legislação para simplificar o sistema e ampliar a competitividade.

(Com Agência Estado)

 

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