Academia Mato-grossense de Letras realiza, nesta sexta-feira (10), a Sessão Magna da Saudade, em memória do desembargador Benedito Pereira do Nascimento, que tinha assento na AML e faleceu no dia 30 de julho passado, aos 86 anos.
A cerimônia, prevista no estatuto da Academia, presta-se à despedida do acadêmico, da mesma forma que assinala a vacância da cadeira 20, que era ocupada por Benedito Pereira do Nascimento.
A sessão terá início às 19h30 e seguirá os ritos das cerimônias dessa natureza, com participação do acadêmico João Batista de Almeida, cadeira 13, representando a AML; e do juiz Renan Carlos Leão Pereira do Nascimento, filho do imortal que se ausentou. Ambos vão discursar representando, respectivamente, a Academia; e a família de Benedito Pereira do Nascimento.
O acadêmico João Batista, está na Academia desde 2002, É pedagogo, advogado e procurador de justiça de Mato Grosso, conviveu vários anos com Benedito Pereira na Academia e subirá à tribuna para discursar. Ele destaca uma frase dita pelo confrade que partiu, em seu discurso de posse: "Não vos trago ideias, mas ideais"
Renan Carlos Leão Pereira do Nascimento é juiz de direito há 22 anos e enaltece o papel de seu pai na sua trajetória: "Graças aos ensinamentos e os estudos que meu pai me proporcionou, sou juiz Há 22 anos". Renan destacou que seu pai costumava dizer que o conhecimento era o melhor investimento, porque é algo que ninguém nos tira.
O HOMENAGEADO
Benedito Pereira do Nascimento era cuiabano. Advogado, ocupou diversos cargos públicos da carreira jurídica, numa longa trajetória. Entre os principais cargos, o de desembargador, ocupando a presidência da Suprema Corte de Justiça no Tribunal de Justiça de Mato Grosso; foi Procurador da República no Estado de Mato Grosso; Promotor de Justiçado Ministério Público de Mato Grosso; Procurador doTribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso. Institucionalmente atuou como Presidente da Delegação da Associação dos Magistrados.
Em seu dicurso de posse na Academia Mato-grossense de Letras disse que pertencia a uma geração que cresceu embalada pelos valores perenes que informam as letras e a alma da Instituição.
Evocou o canto poético de Mário Quintana: "O passado não conhece seu lugar. Está sempre no presente".
E fechou seu discurso de posse com agradecimentos: "A Odete, minha dileta esposa, por seu incondicional apoio e orações incessantes. Renan, Jorama e Jordam, filhos queridos, herança do Senhor, envolvendo de alegria a nossa existência, compõem o encanto de nossa vida.
Alegram-me e confortam-me as presenças dos colegas de Judicatura, das Autoridades, dos parentes, dos amigos e dos ex-alunos. Agradeço aos que vieram de longe num gesto de amizade. Agora, com maior prazer, deponho aos pés da querida Cuiabá, em que nasci e não posso deixar de amar, o carinho orvalhado, para poucos méritos, que recebi nesta inesquecível noite. Que assim seja!"
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