A construção da nova travessia sobre o rio Cuiabá, que vai se juntar à ponte Júlio Müller (Ponte Velha), no bairro Porto, para implantação da via permanente do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), já avança. A estrutura antiga e a nova ligam os principais municípios da região metropolitana da Capital, Cuiabá e Várzea Grande.
Mas, até agora três comerciantes do início da avenida da FEB, no bairro Alameda, em Várzea Grande, não receberam informações mais detalhadas da Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa) sobre como vai ficar a situação deles com a desapropriação de parte dos seus imóveis. A nova ponte inclui obras de arte e as fundações são feitas por uma empresa de engenharia de Goiânia.
A revenda de carros Gurizão, por exemplo, vai perder oito metros de calçadas com a passagem do VLT pelo canteiro central da avenida da FEB. Quer dizer: seu estacionamento, que é uma vitrine onde seus carros ficam expostos, praticamente vai desaparecer.
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Mas o proprietário do estabelecimento comercial, Nabil Mustafá Fares, não está preocupado com esse problema. Tanto é que já projetou fazer mudanças no interior do imóvel, que não será afetado fisicamente, pois vai perder apenas a calçada.
Seu vizinho, Edson Almeida Carvalho, que tem uma loja de vendas de tambores vazios de plástico na avenida da FEB, vai ficar sem dois metros e meio do imóvel, cuja proprietária mora em Nossa Senhora do Livramento e já procurou a Secopa para reclamar do valor da indenização que será pago pela demolição.
Trabalhando há 20 anos no local, Edson não pretende transferir o negócio para outra área, apesar da considerável redução do seu espaço.
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Ao lado de Edson está a Sapataria Ideal, que funciona no local há 41 anos. Atualmente sob o comando de Ari Vasconcelos Dantas a tradicional sapataria, que produz todos os tipos de calçados, vai ficar sem pouco mais de um metro do imóvel.
Ari, que já sepultou três parentes – pai, mãe e um irmão – desde que a lojinha de consertos e fabricação de “pisantes” começou a funcionar em 1972, em uma casinha de adobe, também não pretende mudar de local em respeito à sua família.
Carlos Nunes 26/11/2013
E nem vão receber - num país aonde a FIFA manda; o executivo se acha todo poderoso, pode fazer tudo; e o povo ainda não acordou para defender a sua terra, os seus direitos. Bem parece que estão começando a acordar, e tudo por causa de 0,20 centavos de aumento da passagem de ônibus, em São Paulo. O Datena sempre diz: ainda somos uns cordeirinhos que aceitamos tudo. Temos que deixar de ser cordeirinhos; é por isso que a Saúde está uma droga; a Educação sempre deixa a desejar; a Segurança, salve-se quem puder.
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