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Copa Pantanal Sexta-feira, 01 de Novembro de 2013, 06:40 - A | A

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Sexta-feira, 01 de Novembro de 2013, 06h:40 - A | A

QUALIDADE DISCUTÍVEL

Fiscalização constata erro em obras da Copa em Várzea Grande

Rompimento na pavimentação asfáltica da duplicação da avenida Mario Andreazza, perfurações do VLT e rachaduras de casas na região da Guarita são alguns exemplos

ELIANA BESS






As obras da Copa do Mundo de 2014 que são realizadas em Várzea Grande apresentam problemas semelhantes aos da Capital, principalmente na qualidade de materiais como asfalto e falta de planejamento.

O rompimento na pavimentação asfáltica da duplicação da avenida Mario Andreazza, perfurações do VLT em frente ao Aeroporto Internacional Marechal Rondon, que arruinaram a rede de água e rachaduras de casas na região da Guarita são alguns exemplos. A obra de duplicação está pronta desde junho.

Em Cuiabá foram detectados problemas estruturais na construção do viaduto da UFMT (avenida Fernando Corrêa), de pavimentação em igual obra da Sefaz (avenida Historiador Rubens de Mendonça, avenida do CPA), entre outros, como no viaduto do Despraiado.

Para avaliar todas as obras em andamento, uma comissão composta de dois engenheiros da Prefeitura de Várzea Grande fazem a fiscalização integrada. Relatório da comissão deve ser entregue nessa sexta-feira à Secopa.

Edson Rodrigues/Secopa

Um dos problemas é o asfalto da duplicação na via da ponte Mário Andreazza

O objetivo é verificar a qualidade estrutural, se o material usado está dentro do que prevê o projeto. “Estamos preocupados, por isso a necessidade de adequação do laudo técnico, avaliação do projeto, levantamento in loco”, explica ao HiperNotícias Roldão de Lima Junior, secretário especial de gabinete e representante oficial de Várzea Grande na Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa).

A ação não começou antes, porque estimava-se que as obras durariam mais três ou quatro meses. “Para quem aguentou até agora mais três meses não seria muito tempo, mas como o governador Silval Barbosa já anunciou que as obras vão além da Copa, não dá para esperar", argumenta.

"Nosso compromisso é com a população e o empresariado que pagam seus impostos, que geram empregos e vão continuar aqui. O Consórcio vai embora assim que terminar as obras, mas os empresários que estão acreditando no município continuam aqui”, pontua Roldão.

O problema apresentado na duplicação da Mário Andreazza foi relatado em primeira mão por engenheiros que passavam pelo local. Com os levantamentos realizados com a participação dos engenheiros Valdinei Moreno da Costa e Luiz Celso, foram detectados os reais problemas e os laudos serão entregues para a Secopa após o término das fiscalizações de todas as obras.

OBRA DO VLT

Na construção do VLT no Aeroporto, a falta de planejamento causou transtornos. O projeto só foi encaminhado para o Departamento de Água e Esgoto (DAE) do município há cerca de 40 dias. Sem conhecimento sobre onde passa a rede mestre, a empresa responsável pelo Consórcio ocasionou rompimento afetando o comércio e hotéis da região que ficaram sem água por três dias.

Além disso, foi feito uma drenagem para o lado da Infraero que por sua fez, tampou. “A rede de esgoto na cidade é ligada diretamente na rede fluvial e a drenagem que fizeram transbordou alagando o comércio local. A situação se complicou ainda mais, pois o empresário da região já sofre os impactos da construção”, disse Roldão.

Marcos Lopes/HiperNotícias

Falhas na obra do VLT no aeroporto em Várzea Grande é apontado por comissão de fiscalização

De acordo com o escopo do projeto, ‘danos causados a terceiros e ao bem público é reparado pela contratada’, ou seja, Consórcio VLT. Mas o cidadão não quer saber, o DAE teve que resolver mesmo a prefeitura enfrentando dificuldades financeiras, como explicou o secretário especial de gabinete.

Em relação às obras na Guarita, 47 delas racharam. São do tipo casas montadas. A equipe contou com apoio da Defesa Civil e a área está interditada.

O viaduto da Dom Orlando Chaves também passou por readequação porque não previa rotatória no original. Para retornar para Várzea Grande o motorista teria que vir até Cuiabá e voltar. Houve mudança na concepção do projeto para resolver o problema.

TRÂNSITO

Segundo Roldão, “como não dá para otimizar (melhorar) o trânsito até março de 2014, uma vez que as obras vão postergar (vão além desse prazo), temos que adequar”.

Nesse sentido, os estudos apontam para algumas mudanças de via para desafogar o trânsito. Como a inversão de mão na Salim Nadaf, que é uma rua paralela à avenida Couto Magalhães. Atualmente a Salim Nadaf é de mão dupla com estacionamento dos dois lados.

Poderá ser usada de mão única com estacionamento apenas de um lado, isso fará com que o tráfego seja mais rápido.

A Avenida Fenelon Muller é muito movimentada, enquanto que a Rua 24 de Maio (paralela à Fenelon) é parada nessa questão. Uma delas seria usada para um sentido e a outra no sentido inverso.

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Contribuinte 05/11/2013

PQP ate onde vai a incompetencia desse povo da SECOPA? Deveriam pedir para irem ao banheiro e desistir de tanta BURRISSE.

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zilbo 05/11/2013

Gostaria de saber se o vão deixado entre as pontes, que além de deixar a obra horrorosa, não é um convite ao malfeito; crimes e outros malefícios que só darão trabalhos as Equipes do Samu e Pronto-Socorro????

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Rafael 01/11/2013

Antes tarde do que mais tarde... Só agora o Roldão entendeu a necessidade de fazer mudanças no trânsito da cidade, inverter sentido do trânsito, proibir estacionamento, ou seja, trabalhar de verdade e não só ficar criticando os investimentos que estão sendo feitos em Vaárzea Grande pelo Governo do Estado.

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3 comentários

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