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Cidades Quarta-feira, 05 de Outubro de 2022, 15:59 - A | A

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Quarta-feira, 05 de Outubro de 2022, 15h:59 - A | A

ACIMA DO PERMITIDO

Veículo que atropelou e matou estudante na avenida Beira Rio trafegava a 88 km/h

De acordo com a Politec, a metodologia do cálculo de velocidade por vídeo utilizada envolve técnicas avançadas de processamento de imagem e de fotogrametria

MÁRCIA TOMAZ
Da Redação

Laudo da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) aponta que o veículo que atropelou o estudante Frederico Albuquerque Siqueira Correa da Costa, de 21 anos, na madrugada do dia 2 de setembro, na avenida Beira Rio, em Cuiabá, estava em uma velocidade de 88 km/h. O atropelamento aconteceu em um intervalo de 25 segundos. A velocidade máxima na via é de 60 km/h.

A Politec informou que entregou na última quinta-feira (29), à Delegacia Especializada de Delitos de Trânsito (Deletran), todo o estudo feito pelo órgão, contendo: o laudo da análise do conteúdo do vídeo que registrou o trajeto do veículo que atropelou o estudante; o cálculo da velocidade no momento anterior ao atropelamento, a poucos metros do local da ocorrência, e os levantamentos realizados no local do crime, elaborados pela Gerência de Perícias de Crimes de Trânsito.

De acordo com a Politec, a metodologia do cálculo de velocidade por vídeo utilizada envolve técnicas avançadas de processamento de imagem e de fotogrametria. Buscando um resultado exato e preciso, os cálculos realizados levaram em conta a perspectiva não-planar das imagens recebidas, bem como as diversas degradações presentes.

O laudo concluiu que, no trecho analisado, que é anterior ao local do acidente, o veículo estava a uma velocidade em torno de 88 km/h. O exame pericial de análise de conteúdo buscou a seleção de quadros de interesse capazes de documentar todos os aspectos importantes do evento analisado. Para esse fim, foi necessário o tratamento das imagens recebidas com intuito de evidenciar as informações. Assim sendo, os peritos aplicaram ferramentas multimídia, que permitem a realização de diferentes tipos de análises sobre o material recebido, desde a reprodução até a realização de processamentos avançados.

Conforme o conteúdo analisado, os peritos descrevem que, a partir do instante do vídeo encaminhado para a análise pericial, visualiza-se o veículo em movimento na avenida Manoel José de Arruda, no sentido da direita para a esquerda (sentido bairro Porto), saindo do local onde fez a primeira parada e indo para o local onde efetuou a segunda parada, no qual permanece no intervalo 25 segundos.

ENTENDA O CASO

Frederico foi atropelado na madrugada de 2 de setembro, em frente a uma distribuidora de bebebidas no bairro Grande Terceiro, em Cuiabá. Nas imagens do circuito de câmera de segurança, é possível ver a vítima no estabelecimento comercial antes dos fatos. O jovem está na fila do caixa e, em seguida, pega uma cerveja e sai sentido à avenida.

Na frente da distribuidora, havia dois veículos estacionados e dois homens encostados conversavam. O jovem passa entre os dois veículos em direção aos homens e, ao chegar à avenida, é atingido em cheio pelo carro que trafegava em alta velocidade.

No impacto, Frederico foi arremessado pelo veículo a alguns metros de distância do local de impacto. O condutor do veículo não parou e fugiu sem prestar socorro.

O veículo pertence ao servidor público de Cuiabá, Diogo Pereira Fortes. Ele se apresentou à polícia cinco dias depois do acidente. Em depoimento, alegou que não era ele quem conduzia o veículo Honda City no momento do acidente, que era uma amiga. No entanto, afirmou estar dentro veículo, no banco do carona, naquela madrugada. Diogo contou ainda que percebeu o impacto do acidente porque estava comendo um lanche dentro do veículo. Ele estava em horário de serviço no município de Cuiabá e a prefeitura abriu procedimento para investigar sua conduta funcional. 

A acusada de estr na direção do carro naquela madrugada, Danieli Correia da Silva, confessou que conduzia o veículo no momento do acidente. Além disso, ela disse à Polícia Civil que não possui Carteira Nacional de Habilitação para dirigir. Ela também contou que estava ao volante por conta de o dono do veículo ter ingerido bebida alcoólica momentos antes do acidente.

Segundo o delegado, Diogo e Danieli são amigos e a mulher reforçou o que ele havia dito em depoimento: que não viram a vítima e acreditavam ter atingido um veículo que estava estacionado em frente à distribuidora de bebidas.

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